Saiba o que precisa entregar ao banco e quais os tipos de financiamento imobiliário existentes, vamos dar dicas indispensáveis para quem deseja financiar um imóvel. Comprar um imóvel e realizar o sonho da casa própria faz parte das metas de muitos brasileiros. Desde um grande advogado em Brasília até um pequeno empresário, esse sonho é real.
Apesar disso, nem sempre é possível pagar à vista ou apostar nos consórcios. Assim, é preciso pensar numa alternativa rápida, mas que não pese tanto no bolso.
O financiamento imobiliário é uma das opções mais procuradas por quem deseja comprar casas e apartamentos.
Além de ser mais simples, quando a taxa Selic está em baixa, costuma ter juros mais interessantes e maior facilidade de acesso ao empréstimo.
Você sabe como funciona o financiamento? Será esta a modalidade ideal de empréstimo para conquistar o primeiro imóvel? Entenda agora como é o funcionamento deste crédito e o que você precisa para solicitá-lo.
Documentação necessária para um financiamento imobiliário
Independentemente da instituição financeira escolhida, antes de ter acesso ao financiamento imobiliário é preciso apresentar documentos.
No geral, podem ser pedidos originais e cópias do RG e CPF, além de comprovante de estado civil e de renda.
Casais precisam entregar as documentações de ambos e os autônomos podem apresentar o contrato de prestação de serviços, recibos, a declaração do IR (Imposto de Renda) e a Decore (Declaração Comprobatória de Recepção de Rendimentos), feita por seu contador.
Quem pode ofertar
Qualquer instituição financeira regulamentada pelo Banco Central pode oferecer financiamentos de imóveis. Antes de fechar negócio e assinar um contrato, é indicado verificar se a empresa consta no Bacen e está autorizada a fazer o empréstimo.
O que diferencia os bancos e empresas credenciadas são as taxas de juros e condições da oferta. O banco no qual você possui uma conta corrente, por exemplo, costumam haver opções mais atrativas, com juros mais baixos e tempo maior para quitar o financiamento.
Tipos de financiamento imobiliário
Existem três tipos de financiamento oferecidos pelos bancos. O mais conhecido é o que utiliza o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), com taxas de juros mais baixas, mas com limite máximo de renda familiar.
Além deste financiamento, há também o SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), sem limite de renda; e os feitos diretamente com as construtoras.
Estes são mais flexíveis, principalmente em relação à negociação, mas os riscos costumam ser mais altos para os compradores.
Como funciona um financiamento imobiliário
O primeiro passo para conseguir um financiamento é pesquisar qual instituição financeira oferece as melhores condições.
A Caixa Econômica costuma estar entre as com juros mais baixos e conta com o programa Minha Casa, Minha Vida. No entanto, não há impedimentos caso deseje financiar com outro banco.
Após escolher a empresa com condições que cabem no seu bolso, é preciso entregar a documentação de todos os envolvidos na compra do imóvel.
A instituição financeira irá analisar e consultar o Serasa e SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), para verificar se há alguma dívida e se o solicitante é um bom pagador.
Pendências com cartões de crédito (parcelas em atraso) baixam sua pontuação e podem pesar na decisão do banco.
Por outro lado, ter renegociado dívidas e pagar suas contas em dia contribuem para que seu perfil seja positivo e interessante para receber o empréstimo.
Depois de aprovada toda a documentação, será feita uma avaliação do imóvel a ser financiado. A instituição financeira a realiza com o intuito de confirmar quanto vale aquela casa ou apartamento.
Quando a etapa é concluída, o contrato é elaborado e deve ser preenchido tanto pelo comprador quanto pelo vendedor.
Resolvidas estas questões e registrado o contrato em cartório, o vendedor recebe o valor referente ao imóvel. A partir desta data o comprador tem uma dívida com o banco e deve pagar as parcelas mensais do financiamento.
O que acontece se você deixa de pagar o financiamento
Atrasos podem acontecer, porém, é indicado renegociar a dívida assim que puder. Há incidência de multa e juros.
Caso existam muitas parcelas sem pagar, como o imóvel está alienado, o banco pode entrar com ação judicial e pedir que seja leiloado.
O valor da venda em leilão é usado para quitar a dívida e as despesas judiciais; o restante do dinheiro é entregue ao antigo proprietário.
Assim, mesmo após a compra da casa própria, antes de quitar o financiamento há o risco de perder o imóvel para o banco.
Se você está pensando em realizar um financiamento imobiliário, coloque em pratica essas dicas.