A ressonância magnética é um exame que permite uma série de diagnósticos em diversas áreas como neurologia, cardiologia, oncologia e ortopedia. Por meio dela é possível identificar patologias, ainda que em estágio inicial, e assegurar que o paciente seja encaminhado ao tratamento adequado.
Para a neurologia, o exame auxilia na identificação de processos inflamatórios, aneurismas, estenoses, epilepsia, meningite, distúrbios psicológicos, acidente vascular cerebral (AVC), Alzheimer, Parkinson, dentre outros.
A ressonância magnética do crânio (encéfalo), quando associada a outros tipos de exames, também contribui para detectar a esclerose múltipla.
“Existe uma série de doenças inflamatórias e infecciosas que podem ter sintomas semelhantes ao da esclerose múltipla. O mais importante é integrar conhecimento médico e história de vida do paciente, além de realizar exames físicos, neurológicos e laboratoriais para auxiliar no diagnóstico”, orienta a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (Abem).
Já a ressonância magnética cardíaca é o exame de imagem do coração que oferece o maior número de informações sobre o funcionamento e a estrutura do órgão.
O procedimento é fundamental para detectar doenças mais complexas, como anomalias congênitas; irregularidades nos vasos sanguíneos que irrigam o coração, como a isquemia; e doença arterial coronariana, também serve para detectar arritmia cardíaca e tumores, o que o torna bastante abrangente
Covid-19
Recentemente, o exame tem ajudado a verificar o comprometimento cardíaco em pacientes que foram acometidos pela Covid-19.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a ressonância magnética cardíaca tem “sensibilidade para este objetivo e, portanto, deve ser considerada em pacientes recuperados, especialmente naqueles que apresentam sintomas como dispneia, dor torácica, fadiga e taquicardia.”
Pacientes oncológicos
A ressonância magnética tem um papel de extrema relevância para a oncologia, tendo em vista que pode identificar a presença de alguns tipos de câncer mesmo no estágio inicial.
O diagnóstico precoce é essencial para o tratamento, pois aumenta as chances de cura e a qualidade de vida do paciente.
O exame possibilita, ainda, diferenciar se a neoplasia é benigna ou maligna e definir qual tratamento será realizado. “A ressonância magnética pode ser usada para procurar sinais de disseminação da doença”, informa o portal do Instituto Oncoguia. “Imagens de ressonância magnética também ajudam no planejamento do tratamento, seja cirúrgico ou radioterápico.”
Ortopedia
A ressonância magnética é capaz de observar tecidos moles, como cartilagens e músculos, sendo considerada uma grande aliada da ortopedia.
Por meio do exame, pode-se detectar lesões, tendinites, hérnias de disco, infecções ósseas, dentre outras patologias. É considerada uma avaliação não invasiva e muito eficaz para o sistema musculoesquelético.
Como é realizada
A ressonância magnética permite avaliar estruturas anatômicas e até mesmo alguns processos biológicos sem a necessidade de cirurgia ou outros procedimentos invasivos.
Garante informações detalhadas sem a utilização de radiação ionizante, através de ondas de radiofrequência e um forte campo magnético.
A máquina do exame consiste numa maca, onde o paciente é acomodado, que desliza para dentro de um tubo circular. O equipamento é seguro e possui ventilação e iluminação adequados.
Como funciona com um campo magnético que propicia as imagens detalhadas do corpo, é necessário que os pacientes removam objetos metálicos para a realização do exame.
Orientações
Assinada pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a instrução normativa nº 59, de 20 de dezembro de 2019, dispõe sobre requisitos sanitários para a garantia da qualidade e da segurança em sistemas de ressonância magnética.
O documento traz 14 artigos e um anexo sobre as determinações para ambientes, equipamentos e processos de trabalho.
Dentre as obrigatoriedades está a orientação sobre os objetos metálicos. “A sala de exames deve possuir sinalização nas portas de acesso, informando os riscos e a proibição da entrada de pessoas com implantes ou outros objetos incompatíveis com a tecnologia, em linguagem ou simbologia internacionalmente aceita, compreensível para os indivíduos do público.”
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Por: Rodolfo Milone