Os smartphones são usados pelas pessoas para quase todo tipo de atividade. Seja para realizar um pagamento no banco ou fazer uma sessão de fotografia, existe aplicativo para qualquer coisa. No entanto, essa variedade de uso também está causando impactos negativos, principalmente no sono. Uma pesquisa recente mostrou o impacto que algumas ações no celular, logo antes de dormir, podem causar na noite de descanso. Ficar nas redes sociais e jogar no aparelho são as duas mais problemáticas.
Esse levantamento foi feito pelo blog da Betway, que betway separou 14 atividades diferentes e monitorou o impacto durante o sono. Os dados foram coletados por meio de um aplicativo, considerando qualidade do descanso e também tempo acordado durante a madrugada. A surpresa negativa ficou por conta das redes sociais, um dos principais motivos das pessoas compararem smartphones cada vez melhores.
O estudo mostra que ficar no Instagram, no TikTok, ou em quaisquer outras redes dessas, é garantia de sono ruim na mesma noite. A média de qualidade do sono dessa atividade ficou em 71%, sendo a sexta pior avaliada. O tempo médio gasto acordado também não foi bom, com 24 minutos. Ou seja, essa é uma atividade que é melhor evitar no momento que for dormir e descansar de um dia corrido. Afinal, uma boa noite de sono é uma questão de saúde para qualquer trabalhador.
Quem decidiu por essa atividade ficou, em média, 6 horas e 47 minutos dormindo. Não é um número ruim, mas está longe do ideal, que é de no mínimo 7 horas. Por isso, a pesquisa é importante para mostrar de maneira clara que existe um impacto negativo claro na vida das pessoas. As redes sociais tem muitos aspectos positivos, mas é bom evitar usá-las, principalmente no celular, quando for a hora de dormir.
Jogos tem resultado melhor
Outra atividade cada vez mais comum nos celulares são os jogos, seja online ou não. A pesquisa feita pela Betway, também avaliou a atividade, que conseguiu resultados melhores do que as redes sociais. Apesar de alguns dos alertas, a variedade de jogos acaba por causar impactos diferentes, e pode até mesmo relaxar, como mostram os números coletados.
No nível de qualidade do sono, os jogos para smartphones ficaram com os mesmos 71% das redes, mas a diferença foi o tempo acordado durante a noite, de apenas 20 minutos. As 7 horas e 47 minutos de sono também mostra que essa atividade não deixa a pessoa com falta de sono, inclusive ficando na faixa mais recomendada. É claro que existem ações melhores, como meditar e ler livros, mas se for pegar o celular para dormir, é melhor ficar no jogo e não nas redes sociais.
A diferença entre essas duas atividades é até simples de ser explicada. Os jogos podem até causar alguma ansiedade, principalmente no modo online, mas é algo divertido que faz o corpo relaxar em alguns momentos. Enquanto isso, as redes sociais oferecem um acumulado de informações que podem despertar sentimentos aleatórios. São notícias, informações de influencers e até mensagens de amigos. Ou seja, é algo que acaba cansando a mente, diferente dos jogos para celular.
Filmes são opções
Atualmente, os celulares também estão sendo utilizados para assistir filmes, sobretudo via plataformas de streamings. Essa é outra atividade que foi avaliada, e requer um certo critério para ter resultados positivos. Por exemplo, ver um filme de comédia no smartphone é algo positivo, e pode garantir uma qualidade de sono de 87%. Porém, se optar por um filme de terror, o resultado vai para o outro lado, e esse mesmo descanso acaba ficando em 65%.
Essa diferença está também nos estímulos, como falamos das redes sociais. Aliás, a pesquisa mostra que o desequilíbrio nos ciclos do sono, sobretudo com o REM, ajuda a entender o impacto. O aumento da atividade mental, impulsionado por mais informações, faz com que os sonhos sejam mais comuns e isso afeta o tempo dormindo.
O descanso é essencial para a saúde de qualquer pessoa, e o celular não pode atrapalhar nisso. Na verdade, a ideia é que esse aparelho te ajude a resolver problemas. Por isso, é bom evitar atividades que trabalhem os descansos, como as redes sociais.