Um cão idoso requer cuidados especiais e é sobre isso que falaremos no texto. O envelhecimento é algo que faz parte da vida de todo ser vivo, incluindo os nossos companheiros de quatro patas.
É impossível negar que o envelhecimento traz algumas mudanças e novas necessidades para os cães. Muitos deles acabam precisando de avaliações periódicas no veterinário e até mesmo idas a algum hospital de animais, em casos mais graves.
De toda forma, o mais importante é avaliar quais as mudanças necessárias para que o seu animal de estimação se sinta mais confortável durante essa nova fase da vida.
Trocar a ração do pet é uma das indicações para essa nova fase da vida do seu pet.
Envelhecimento canino
Assim como nos humanos, o aparecimento de fios brancos também é um sinal de envelhecimento nos cães. Os pelos do focinho, bigodes e da região dos olhos costumam ficar brancos quando os pets começam a ficar mais velhos. De uma forma geral, esses animais podem ser considerados idosos a partir dos 8 anos.
Vale dizer que existe um mito acerca da idade dos cães. Muita gente acha que, para saber a idade deles, é preciso multiplicar um ano “humano” por 7. Sendo assim, um animal de 1 ano para nós humanos, teria 7 anos “caninos”, com 2 anos ele teria 14 e assim por diante.
Essa ideia não faz sentido porque não há relação entre a fisiologia de humanos e cachorros. Por exemplo: com um ano as fêmeas já estão maduras do ponto de vista reprodutivo, o que não acontece com uma menina da mesma idade. Um humano de 50 anos já sente o peso da idade enquanto um cão de 7 anos está cheio de vigor.
Além disso, variações como tamanho e raça também influenciam na longevidade do cachorro. Por isso, fazer esses cálculos não faz muito sentido. O ideal é cuidar do seu pet de acordo com as necessidades que irão surgir ao longo do tempo.
Mudanças no ambiente que tem um cão idoso
Animais mais velhos podem ter mais dificuldade de locomoção. Nesse sentido, vale a pena deixar tudo mais acessível: a cama ou casinha deve ficar próxima da tigela de ração e água. Cães que estão acostumados a pular no sofá ou na cama podem fazer esse movimento com a sua ajuda ou de uma minirrampa.
O piso também não pode ser liso a ponto de ficar escorregadio (nesses casos, é possível resolver o problema com tapetes antiderrapantes). Se você mora em ambiente com escadas e o pet insiste em subir, vale colocar uma grade de proteção para impedi-lo de se arriscar.
Check-up no veterinário
Fazer uma visita ao médico veterinário é algo que qualquer dono de animal deve fazer com uma certa frequência, em média uma vez ao ano. Já os animais mais velhos, precisam manter essas visitas, pelo menos, de seis em seis meses.
Isso é fundamental tanto para o diagnóstico de possíveis doenças quanto para a manutenção e o tratamento de problemas digestivos, auditivos, de visão e de coluna.
Alimentação balanceada específica para um cão idoso
Outro aspecto que precisa ser alterado é a alimentação. Para tanto, é preciso de uma avaliação do veterinário, já que só ele pode dizer quais as reais necessidades do seu cão. Essa mudança deve acontecer, entre outros motivos, por conta das novas necessidades nutritivas e também pela possível perda de dentes, exigindo, em alguns casos, a adoção de ração úmida.
Brincadeiras sim, mas com moderação
Uma das características de um cão idoso é a menor disposição quando comparado a cães mais novos. Isso não significa, porém, que ele não precise se exercitar. As caminhadas são liberadas, mas devem ser mais curtas e em períodos do dia que não sejam tão quentes ou frios.
Mantenha os brinquedos à disposição do pet, principalmente quando você estiver fora de casa. E não deixe de dar todo o carinho e a atenção que o cão idoso precisa e merece, afinal, é seu amigo de quatro patas.