Tem muita gente que se dedica por anos para o vestibular e mesmo assim não consegue passar na prova que gostaria.
Mas por que isso acontece? Em geral, não se trata de falta de inteligência. A verdade é que essas pessoas não sabem como estudar de forma eficiente.
Isso porque o segredo para ir bem em avaliações não está na quantidade de tempo que você passa estudando. E, sim, nas estratégias que você usa para atingir altos níveis de concentração e de absorção do conteúdo.
Além disso, cada um aprende melhor de um jeito. Seja lendo, escutando outra pessoa, desenhando ou até explicando para outra pessoa.
Ou seja, encontrar o método que funciona para você é essencial nesse processo. Por isso, reunimos cinco dicas essenciais para você passar no vestibular e até conseguir uma bolsa Estácio. Olha só!
Como estudar de forma eficiente?
1 – Entenda a curva do esquecimento
Tem medo de ter um branco durante a prova? Então preste bastante atenção nesta primeira técnica de como estudar de forma eficiente!
Ela consiste em impedir a curva do esquecimento, um processo que acontece naturalmente com a nossa memória.
Descrito pela primeira vez em 1885, pelo filósofo alemão Hermann Ebbinghaus, esse fenômeno demonstra quanta informação o cérebro humano é capaz de reter ao longo de um determinado período de tempo.
De acordo com Ebbinghaus, você consegue absorver até 80% de conteúdo se fizer uma revisão nas 24 horas seguintes.
E o efeito disso é cumulativo! Se continuar revisando depois de uma semana, você pode reter até 100% das informações.
Por isso, organize uma maneira de fazer revisões periódicas depois de estudar o conteúdo pela primeira vez. A ideia é que a sua rotina siga mais ou menos o cronograma a seguir:
- 1 dia depois, revise por 15 minutos;
- 7 dias depois, revise por 8 minutos;
- 30 dias depois, revise por 8 minutos;
- 45 dias depois, comece revisões periódicas, apenas nos pontos chave.
2 – Crie mapas mentais
Cores, formas e relações entre os assuntos: tudo isso pode te ajudar a memorizar melhor os conteúdos, seja pela associação com as imagens ou pela proximidade entre os conceitos.
Então aposte em mapas mentais, desenhos que partem de um único centro e irradiam em todos os sentidos. Com setas, linhas e desenhos, esses diagramas ajudam a soltar a criatividade e aprender por associação, o que ajuda bastante na memória.
Por isso, mais do que reler o assunto várias vezes, aposte em relembrá-lo, fazendo rascunhos ou ilustrações. E mesmo que você não tenha muito talento para as artes, existem sites e aplicativos que também ajudam na criação dos mapas.
3 – Varie os temas
Outra técnica de estudos eficiente é variar os conteúdos. Por exemplo, se estiver estudando física, tente relacionar os diferentes assuntos da matéria e até misturar os exercícios.
Da mesma forma, tente dividir o seu calendário de estudos em ciclos. Para equilibrar diferentes tipos de matéria.
Você pode estudar gramática em um dia, matemática no outro e geografia no seguinte. Assim, seu cérebro não cansa e você não corre o risco de focar em apenas uma parte do que cai no vestibular.
4 – Cuide do seu sono
Não dá para explicar como estudar de forma eficiente sem falar sobre descanso. Afinal, muita gente ignora a importância desses momentos.
Mas a verdade é que eles são essenciais para que a memória funcione. É durante o sono que o cérebro processa tudo aquilo que aprendeu durante o dia. Então nada de deixar de dormir para estudar!
Além disso, já existem pesquisas que mostram também que revisar um pouco antes de dormir pode ser excelente para memorizar o conteúdo, mesmo que você já esteja um pouco cansado.
Porém, cuidado, essa última dica só vale para as revisões e não para novos temas!
5 – Use material impresso
Por fim, vale avisar: não deixe de lado suas anotações em papel. Pode ser que o computador, o tablet e o celular sejam excelentes opções para estudar. Só que nada disso substitui totalmente as vantagens do material impresso.
Nele, você consegue grifar e anotar diretamente nos textos, de maneira que contribui mais com a aprendizagem. Afinal, você executa essas ações de maneira menos automática do que no online.
Essa diferença foi identificada até mesmo por um estudo feito na Universidade de Leicester, na Inglaterra. Segundo a pesquisa, as diferenças entre papel e computador são pequenas.
Contudo, os alunos que têm acesso a materiais em papel conseguem entender os conteúdos de maneira mais completa e em menos tempo.
Além disso, nos impressos você pode utilizar as mesmas estratégias de cores e símbolos que usa nos mapas mentais, o que facilita a memorização.
Mas, é claro, essa não é uma regra. Então experimente as mais variadas mídias e até combine o analógico com o digital .
Assim, você vai conseguir ter uma experiência de aprendizado personalizada para o que funciona no seu caso.
Recomendação de Leitura: A Bíblia como livro de alfabetização