Os videogames portáteis são sinônimos de diversão, mas também requerem alguns cuidados específicos
Que o universo dos games cresce cada vez mais, é inegável. E isso se comprova em números: o crescimento é, em média, de 10% ao ano, segundo dados da Newzoo — a receita em 2019 foi de US$ 148 bilhões e houve mais de 2,4 bilhões de jogadores globais.
Este faturamento é duas vezes o valor que faturam juntas a indústria da música (US$ 19 bilhões) e a indústria cinematográfica (US$ 43 bilhões). Para 2021, a expectativa é de que 500 milhões de pessoas assistam às transmissões de jogos eletrônicos.
Ao E-Investidor, do Estadão, Breno Bonani, analista da Avenue, disse acreditar que esse números melhorem ainda mais o cenário:
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“Conforme a atenção aumenta, mais o segmento deve se beneficiar”. Guilherme Giserman, estrategista internacional da XP Investimentos, também ao Estadão, avaliou os investimentos que gigantes da tecnologia têm feito no mercado: “Está acontecendo uma mudança estrutural e todos estão jogando, pois é uma forma de entretenimento acessível, com muitas opções e bom custo benefício”.
E se o cenário de eSports é mais recente, o mundo dos videogames já está conosco há bons anos. No Brasil, o primeiro videogame foi lançado em 1977 — há mais de 40 anos, portanto.
Chamava-se Telejogo, e tinha três opções: futebol, tênis e paredão. A versão seguinte já contou com dez tipos de jogos. Atualmente, segundo dados da Brasil Game Show (BGS) de agosto de 2020, são cerca de 67 milhões de pessoas que jogam videogame no nosso país.
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O primeiro videogame lançado no mundo foi o Magnavox Odyssey, que não tinha som e era compatível em apenas dos tipos de televisão — o lançamento foi em 1972.
Em 1976 foi dado o primeiro passo rumo aos videogames portáteis, com a Mattel, criadora da Barbie, que criou um aparelho do tamanho de uma calculadora — chamava-se Auto Race, e não tinha controle digital.
A partir da década de 80 esse tipo de videogame evoluiu e passou a ganhar adeptos. A Nintendo, a princípio, lançou o Game & Watch, que teve 59 jogos lançados entre 1980 e 1991. O sucesso que conhecemos hoje veio mesmo, porém, em 1989, com o lançamento do Game Boy.
O mercado se aqueceu cada vez mais e, no começo do século, surgiram os concorrentes Nintendo DS e o PSP (PlayStation Portable).
Em 2017, outra evolução veio com o lançamento do Nintendo Switch, que tem três modos de jogo: modo de TV, modo de superfície estável e, claro, modo portátil.
Cuidados com videogames portáteis
Todos os videogames portáteis, desde o primeiro lançamento até o mais atual, sempre exigiram cuidados especiais, por serem considerados mais frágeis, riscos de transporte, etc.
Vamos dar algumas dicas de como fazer isso e garantir que seu videogame tenha uma boa vida útil para que você possa continuar se divertindo.
Onde guardar
Tenha muita atenção com a temperatura, para evitar um possível superaquecimento. Não deixe o seu videogame portátil exposto ao sol, por exemplo, pois isso pode ser muito prejudicial.
Tenha também atenção com a umidade, que pode gerar manchas de mofo ou infiltração — principalmente se você morar no litoral ou em outras regiões mais úmidas.
Como transportá-lo
Por ser um videogame portátil, é óbvio que você vai querer transportá-lo para poder jogar até mesmo fora de casa, em transporte público, por exemplo, ou no horário de almoço.
Mas isso, claro, deve ser feito com o devido cuidado. Não jogue na mochila de qualquer jeito. Tente envolvê-lo em algo, como uma bolsinha, para, além de evitar expor ao sol, protegê-lo de possíveis impactos indesejáveis.
Cuidado com a limpeza
Não deixe acumular sujeira no seu aparelho e, muito menos, derramar líquido nele. Restos de alimentos e poeira podem ser extremamente prejudiciais para a vida útil do seu videogame portátil.
Desde o início da pandemia, também passamos a nos atentar mais na higienização na hora de voltar para casa com os aparelhos eletrônicos. “Com o uso indiscriminado de medicamentos antimicrobianos e produtos químicos desinfetantes, os agentes infecciosos estão se tornando cada vez mais resistentes.
Por isso, a higienização adequada e frequente dos equipamentos eletrônicos é fundamental, mesmo após o fim do surto de Covid-19”, disse o patologista Jorge Luiz Araújo Filho, professor das Faculdades Integradas de Patos, à Veja Saúde.
Neste caso, o ideal é que a limpeza não seja feita com álcool em gel, mas, sim, com álcool isopropílico, que não tem água na composição. Você deve aplicá-lo em um lencinho de papel e, depois, fazer a higienização do aparelho. Opte fazer com o videogame portátil desligado e seque bem.