Revender lingeries é uma ótima ideia, a demanda por lingerie é uma constância no mercado, principalmente por parte do público feminino. Durante a crise do coronavírus, por exemplo, o consumidor médio teve mudanças em seu comportamento.
Ao passo que agências de turismo até lojas de maquiagem foram prejudicadas, a busca por calcinha, sutiã e pijama continuou, uma vez que são produtos utilizados mesmo durante a quarentena.
Muitos profissionais que tiveram que se reinventar no último ano contaram com a revenda de lingerie para garantir renda extra e preservar sua estabilidade econômica.
Além das vantagens mais comentadas que a atividade pode proporcionar, existem vários outros benefícios na revenda – como poder conquistar clientes mesmo de forma remota e ter a possibilidade de montar seu próprio horário.
Para quem deseja se aventurar no universo da lingerie, com vendas de calcinhas sensuais e calcinhas para o dia a dia.
E os sutiãs principalmente, é importante estar atento a alguns aspectos da profissão, a fim de se destacar entre a concorrência.
Atenção à revenda remota
Pela permanência da pandemia do coronavírus, atividades que podem ser feitas remotamente são preferidas, tanto para preservar a saúde do consumidor quanto o bem-estar do próprio revendedor.
Nesse caso, dar prioridade para vendas pela internet e envios de produtos pelo correio é uma maneira de chamar atenção no mercado, além de expandir as vendas para além do alcance regional.
A dica é investir na presença on-line, com participação em grupos no Facebook e criação de perfis em outras redes sociais, a fim de anunciar o estoque, divulgar preços e os meios de contato.
Foco no estoque Um dos grandes pontos para se ter sucesso na estratégia de revenda é oferecer um estoque diversificado e de qualidade à clientela.
Para isso, é indicado que a profissional realize pesquisas com seus consumidores mais frequentes e mantenha sempre em mente quais tipos de peça são mais vendidas ou, ainda, produtos que não fazem parte do estoque, mas que estão sendo pedidos.
Para além de cortes, estilos e cores, ter itens de manequins diversificados – indo dos menores até aos números plus size – é uma forma de agradar diferentes públicos e incluir mulheres de todos os corpos.
Investimento em marketing
O marketing é uma área estratégica de um negócio, mas nem sempre a revendedora tem oportunidade de ter formação ou dispõe de recursos financeiros para contratar um profissional.
A boa notícia é que investir em marketing é possível, seguindo passos fundamentais, como divulgar a lingerie de forma mais assertiva, alcançando clientes em potenciais, com maior chance de se tornarem compradores.
Uma dica é produzir etiquetas, com nome e contato da revendedora, a serem sempre acopladas às peças vendidas. Assim, a marca será mais facilmente lembrada pela cliente, possibilitando novas compras e indicações a amigos.
Além disso, datas comemorativas são ideais para apostar em preços especiais. Portanto, as buscas por lingerie, que costumam ser intensificadas às vésperas do Natal e do Dia dos Namorados, podem ser potencializadas com cestas temáticas e descontos progressivos.
Por dentro das tendências
Para além de produtos básicos, que possuem pedidos constantes, estar atento às tendências da moda íntima é a principal maneira de prever possíveis demandas.
Por isso, aconselha-se que a profissional de revenda acompanhe atualizações de marcas de lingerie de grande porte – tanto nacionais, quanto estrangeiras – a fim de identificar semelhanças entre os lançamentos.
Também é possível participar de grupos e fóruns de discussão, a fim de escutar entusiastas do meio e entender possíveis previsões de quem consome assiduamente novidades da moda, principalmente do segmento íntimo.
Conteúdo escrito por: Rodolfo Milone, Assessor de imprensa