Você sabia que a tomografia, a ressonância e o raio x são exames que utilizam imagens internas do corpo para diagnosticar doenças?
Continue lendo esse artigo e descubra quais são as diferenças entre tomografia, ressonância e raio x.
O que é Tomografia e seus diagnósticos?
A tomografia – ou tomografia computadorizada – é um exame mais avançado que o raio x simples. Isso porque a tomografia conta com programas e computadores que são capazes de produzir imagens de qualidade superior e em duas dimensões.
No exame de tomografia o paciente deve ficar deitado em uma maca e deve evitar se mover o máximo possível. Essa maca entrará em uma espécie de túnel que contém um anel. Esse anel vai girar em torno do paciente e emitir os raio x para que o equipamento consiga captar imagens de diferentes ângulos.
Em seguida, as imagens são enviadas e tratadas pelo computador, que irá armazenar as fotografias registradas.
A tomografia geralmente é utilizada para detectar tumores benignos e malignos, asmas, pneumonias, aneurismas e outras doenças.
O que é Ressonância Magnética e seus diagnósticos?
Tão avançada quanto à tomografia computadorizada, a ressonância magnética também é um exame muito utilizado para detectar doenças e anomalias no corpo dos pacientes.
Porém, a diferença entre a tomografia e a ressonância está na ferramenta utilizada. A ressonância usa campos magnéticos e ondas de alta frequência durante a realização dos exames.
Quando a pessoa que realizará o procedimento deita na maca e entra no aparelho de ressonância, as ondas de alta frequência entram em contato com o campo magnético e causa uma reação nos átomos do tecido do corpo. Esses átomos transmitem sinais de acordo com a sua natureza, e esses sinais são convertidos em imagens de alta qualidade.
A ressonância é normalmente indicada para verificar diagnósticos de: alterações vasculares (derrames, infartos, tromboses), distúrbios cerebrais, infecções e lesões nos ossos.
O que é Raio X e seus diagnósticos?
A radiografia – ou raio x – é um dos exames mais antigos quando falamos de diagnóstico por imagem. Esse procedimento usa a radiação ionizante para formar imagens e assim conseguir gerar as radiografias do corpo.
Para realizar esse exame não é necessário entrar com todo o corpo dentro de um aparelho. O raio x pode ser feito apenas na área em que é necessário o diagnóstico.
Em alguns casos pode ser necessária a utilização do contraste, que é uma substância que pode ser administrada de forma oral ou intravenosa no paciente, e tem a finalidade de permitir uma melhor visualização dos órgãos ou tecidos internos. Todavia, a maior parte dos exames de raio x não demandam o uso do contraste.
Normalmente o raio x é usado para:
- Dentes: os dentistas solicitam radiografias com frequência para visualizar a presença de cáries nos dentes dos pacientes. Por meio delas também é possível identificar infecções e dentes quebrados;
- Ossos: o raio x é um exame rápido e muito realizado em casos de acidentes onde o médico precisa ver a área dos ossos que foi lesionada.
- Pulmão: por meio da radiografia é possível identificar pneumonias e tumores no pulmão.
Algumas pessoas ficam com medo de realizar esse exame por acreditar que a exposição aos raio-X pode prejudicar o corpo ou causar algum mal estar. Porém, para causar algum mal, o nível de radiação deve ser muito maior do que o utilizado nos exames.
Conclusão: Diferenças das três subespecialidades
Cada tipo de radiografia deve seguir um protocolo próprio, que vai informar a quantia de radiação a ser aplicada e até mesmo qual a posição que o paciente deve estar na hora do procedimento. Por isso, a escolha do local onde os exames serão realizados é de suma importância, já que o técnico responsável deve conhecer bem os protocolos e saber instruir os pacientes.
Detectar essas doenças é importante para que o tratamento do paciente seja iniciado o mais rápido possível de forma a reduzir a taxa de mortalidade das pessoas e proporcionar mais qualidade de vida.
Podemos ver que o raio x é o exame mais simples, sendo muito utilizado por dentistas e ortopedistas. Já a ressonância e a tomografia são exames que possibilitam a visualização de imagens mais detalhadas e claras, para fins de diagnósticos de doenças mais sérias e difíceis de detectar.