Dinheiro para quitar dívidas pode ser obtido reajustando suas finanças ou por meio de refinanciamento imobiliário.
As dívidas são uma preocupação muito comum para a maioria dos brasileiros. Tratam-se de faturas atrasadas do cartão de crédito, uma reforma emergencial ou uma despesa médica inesperada, que surge e bagunça todas as finanças, criando uma bola de neve de dívidas.
Com isso, a pessoa precisa encontrar formas para não se comprometer ainda mais. É necessário prorrogar o financiamento do carro ou da casa, reavaliar as finanças e ver o que pode ser feito para sair do vermelho.
Neste texto, veja algumas possibilidades e atitudes que podem ser tomadas para ajudar você a recuperar a sua saúde financeira.
Corte gastos desnecessários
Em muitos casos, é possível que você consiga o dinheiro necessário para lidar com as dívidas sem ter que recorrer a um empréstimo ou uma forma de renda extra.
Isso porque existem situações em que sua renda está sendo mal gerenciada, havendo despesas que consomem muito e poderiam ser cortadas.
Por isso, é importante passar um pente fino nas finanças da sua casa, procurando onde a economia pode ser feita. Faça um levantamento de qual é a sua renda e quais são as suas despesas.
Liste-as por ordem de prioridade, com as essenciais, vindo primeiro, tais como contas de água, luz, internet, supermercado, fatura do cartão e gasolina.
Uma vez que você detalhar os seus gastos mensais, ficará claro quais despesas são dispensáveis. Em muitos casos, essa despesa a mais está em pequenas compras desnecessárias, que acabam pesando no cartão de crédito.
As aquisições supérfluas, como aquelas feitas em promoções de “leve 4 e pague 3”, também contribuem para o aumento dos gastos.
A economia por meio do corte desses gastos faz uma enorme diferença. Esse dinheiro “extra” pode ser utilizado para quitar as suas dívidas e permitir que você saia do sufoco.
Refinancie o imóvel
Outra possibilidade que merece sua atenção é o refinanciamento imobiliário. Essa é uma forma de empréstimo que vem se tornando mais comum no Brasil.
Nessa modalidade, um imóvel é dado como garantia de pagamento do empréstimo para o banco.
Em relação aos demais tipos, esse empréstimo diferencia-se pelas vantagens. O valor emprestado pela instituição pode ser de até 60% do preço do imóvel.
O prazo para pagar é longo, entre 2 e 20 anos, e os juros são mais baixos que o normal, variando entre 1% e 2%.
Outro benefício é que não é necessário justificar o uso do dinheiro. Isso permite que a pessoa tenha liberdade para usar o valor do refinanciamento para pagar dívidas, investir no próprio negócio ou quitar despesas inesperadas, como reformas emergenciais.
Só é necessário prestar atenção para que você pague as prestações em dia. Caso isso não aconteça, o banco tem o direito de tomar sua casa e colocá-la a leilão.
No entanto, isso é raro, já que a própria instituição tem interesse no pagamento do empréstimo.
Renegocie com os credores
A renegociação com os credores é uma forma de aliviar as suas contas e facilitar o pagamento das suas dívidas. Eles desejam que o acordo firmado seja cumprido, uma vez que é mais vantajoso obter algum pagamento do que nada.
Assim, procure os credores e negocie uma forma possível de pagar o que deve. Barganhe e tente obter condições mais vantajosas de pagamento, como prazo maior ou juros mais baixos.
Nesse caso, o importante é encontrar um valor que você seja capaz de pagar mensalmente, para não ter novos atrasos.
Por isso, estude bem suas finanças e veja qual é o limite que você tem disponível para pagar antes de partir para a renegociação. Dessa forma, você tem mais certeza que irá cumprir o novo acordo firmado.