Por mais que encontrar o imóvel ideal junto à imobiliária seja o grande sonho das pessoas, é fato que para muitos essa pode ser uma realidade distante. Nesse sentido o coliving é um conceito relativamente novo no mercado imobiliário, traduzido para moradia compartilhada e muito utilizado nos Estados Unidos e Europa. No Brasil, cada vez mais empresas se especializam para oferecer empreendimentos no qual o foco é a colaboração, praticidade e, claro, o custo reduzido.
Com cada vez mais adeptos ao redor do mundo, o coliving é uma casa ou apartamento que a pessoa pode alugar um quarto e compartilhar todos os outros ambientes. Então, se você se interessou pelo assunto, continue acompanhando o post de hoje até o fim e saiba tudo sobre coliving.
O que é coliving?
Como falamos, o coliving é uma moradia compartilhada, na qual cada inquilino possui seu próprio quarto mobiliado e divide os espaços comuns, como cozinha, lavanderia e sala com outros moradores. Nesse modelo, as despesas costumam ser cobradas em uma fatura única, sendo uma maneira mais prática e econômica de morar.
Por mais que seja parecido com o conceito de república, isso na verdade está ficando para trás. Afinal, além de prezar pela colaboração entre inquilinos, outra característica muito forte do coliving (e uma das principais vantagens que atrai, principalmente, os jovens) é uma opção de moradia mais acessível quando comparada com um aluguel para morar sozinho.
Vale lembrar que os imóveis são pensados e administrados por empresas especializadas no compartilhamento de moradias. Elas ainda têm três conceitos fundamentais para a convivência harmoniosa e troca de experiência em grupos: sustentabilidade, integração e colaboração.
Origem do coliving
Ainda que seja um modelo que ganhou força recentemente, a ideia de compartilhar espaços para morar é bastante antiga. Inclusive, o primeiro edifício construído com base nesse conceito foi na Dinamarca, em 1972. Ele abrigava, na época, 35 famílias que possuíam suas moradias privadas e compartilhavam os espaços de convivência e atividades como festas, eventos e refeições para incentivar o senso de comunidade.
É claro que o projeto foi um verdadeiro sucesso e em pouco tempo ficou famoso em outros países, como Estados Unidos, Canadá e em algumas regiões da Europa.
Como funciona o conceito de coliving na prática?
Pode ser que nesse momento você esteja comparando o coliving com uma república e até mesmo associando o conceito com falta de privacidade ou desorganização dos demais moradores. No entanto, isso já não é mais um problema aqui.
Isso porque, a principal característica desse modelo de moradia é incentivar a colaboração entre os moradores. Sendo assim, os inquilinos devem se ajudar para que todos possam usufruir dos espaços em comum sem nenhum prejuízo, por meio da economia colaborativa. Ela tem como base viver de forma sustentável e consciente, com o objetivo de diminuir desperdícios por meio do compartilhamento das coisas. Como consequência, a qualidade de vida nesses espaços é maior, além de reduzir gastos com contas de água, energia e luz.
Vale lembrar ainda que para evitar qualquer tipo de conflito entre os moradores existe uma regra básica que deve ser seguida. Se você quer entrar nesse mundo, deve saber que todos os inquilinos devem contribuir para manter a harmonia por meio da sustentabilidade, integração e colaboração. Esses são os três pilares que sustentam esse modelo de moradia, sendo primordial que cada um faça sua parte e entenda como é o funcionamento do espaço.
Caso contrário, você acaba prejudicando não apenas o dia a dia dos outros, mas também sua própria experiência.
Quais as diferenças entre coliving e república?
Ainda que sejam modelos de moradia parecidos e causem confusão, coliving e república são conceitos bem diferentes, tanto em relação à moradia quanto no estilo de vida dos inquilinos.
Enquanto as repúblicas têm um conceito mais prático, formadas por estudantes com quartos privativos ou compartilhadosa um preço acessível, onde cada um vive de maneira independente, no coliving é estimulado o viver colaborativo. Ou seja, há diversos incentivos para que as pessoas se ajudem em diferentes momentos, desde o preparo do café, até compartilhar roupas e objetos.
Além disso, as repúblicas são mais buscadas por universitários, sendo que no coliving, qualquer um pode morar, desde que esteja de acordo com os ideais de colaboração e compartilhamento.
Por fim, uma última diferença, as repúblicas são comandadas e gerenciadas pelos moradores, quanto o coliving possui uma administradora de condomínio.
Então, agora que você sabe o que é o coliving e como ele funciona na prática, já entende se esse modelo de moradia se encaixa ou não em suas necessidades e perfil. Lembre-se que é importante seguir as regras, assim como entender de fato o funcionamento do coliving. Caso contrário, pode prejudicar a experiência de outros moradores e a sua própria. Portanto, faça um trabalho de autoconhecimento para realmente compreender qual é o seu perfil.