Conheça mais sobre a moeda que surgiu a partir da tecnologia utilizada no Bitcoin, mas que quebrou barreiras ao enxergar novas possibilidades baseando-se também em Blockchain
Se você pensa em investir ou tem alguma afinidade com o mercado financeiro, com certeza já ouviu falar em criptomoedas. As criptomoedas surgiram em 2009, sendo o Bitcoin (BTC) a primeira moeda digital criada e, desde então, ano a ano, vêm ganhando maior popularidade e sendo uma excelente opção para os investidores.
De forma muita simplista, uma criptomoeda é uma forma de dinheiro digital que utiliza criptografia para garantir sua segurança e viabilizar suas transações financeiras. Diferente das moedas fiduciárias (moeda oficial de um país), as criptomoedas não são administradas por um Banco Central ou Governo, mas são gerenciadas por uma tecnologia chamada Blockchain (em tradução livre, cadeia de blocos). Essa tecnologia é alimentada e administrada pelos próprios usuários, que validam as transações sem a necessidade de um intercessor central, como instituições financeiras ou governos.
Certamente o Bitcoin é a criptomoeda mais conhecida, especialmente por ter sido a primeira a ser lançada e provar que a execução de transações financeiras é totalmente possível sem o intermédio de um terceiro, como os bancos, por exemplo.
Esse movimento das criptomoedas tem sido uma grande revolução para a economia e para os mercados financeiros, mas existem outras moedas que vem ganhando grande destaque, como é o caso da Ethereum, que foi ainda além, provando que mais do que descentralizar transações financeiras, poderia também descentralizar operações de outros segmentos.
A Ethereum foi idealizada por Vitalik Buterin, um escritor e programador Russo-Canadense. Entre 2010 e 2011, quando ainda tinha por volta de 17 anos, Vitalik começou a se envolver com o Bitcoin, que acabara de ser lançado. Em 2013, começou a viajar pelo mundo para encontrar outros experts na criptomoeda.
Em suas pesquisas, Vitalik percebeu que a tecnologia utilizada para as transações financeiras com Bitcoin tinha ainda um potencial a ser explorado, e que, além das transações mais simples, como enviar e receber dinheiro, também poderia ser utilizada para criação e automatização de contratos financeiros, o que se denominou de Smart Contracts (contratos inteligentes), ou também para criação de tokens, criptoativos que representassem ativos reais, como imóveis, por exemplo. A partir dessa percepção de Vitalik, nasceu a Ethereum.
A Ethereum, diferentemente do Bitcoin que foi projetado para ser uma moeda digital, não é uma moeda, mas sim uma plataforma baseada em Blockchain que viabiliza outros tipos de execuções, como os contratos inteligentes, a tokenização de ativos reais e a criação de aplicativos descentralizados. A moeda da Ethereum se chama Ether (ETH), e ela é utilizada dentro da plataforma para a realização das transações.
Por conta de sua grande versatilidade tem se provado como uma das moedas mais promissoras para 2023 e merece receber atenção especial dos investidores.