O mercado de smartphones não cansa de inovar. Por aqui, cada inovação dessas conta, de saída, com um mercado de dezenas de milhões de entusiastas. Afinal, segundo dados estatísticos recentes, há mais smartphones do que pessoas no Brasil. Depois de telas em alta definição e processadores cada vez mais capazes, chegou a hora de mudar a própria estrutura do aparelho.
Os primeiros smartphones com telas de AMOLED dobráveis surgiram em 2019. Rapidamente, a Samsung entrou na nova moda de “dobrar vidro”, criando um smartphone que podia ser aberto e fechado como um bloco de notas. Agora, a gigante coreana foi mais além, lançando um aparelho que dobra em não apenas duas, mas três partes. Vale a pena seguir a hype? Confira aqui.
Versatilidade Triplicada
A Samsung apresentou o novo modelo no último dia 28 de outubro e desde então, não se fala em outra coisa. O novo aparelho só deve chegar nas lojas no final do ano. No entanto, há rumores de que o lançamento só deve ocorrer no mercado asiático, inicialmente. O visual é parecido com os já conhecidos aparelhos dobráveis de P-OLED. Fechado, ele parece um aparelho comum, ficando igual ao Galaxy Z Fold quando aberto na primeira dobradiça.
No entanto, a tela é bem maior, ficando quase do tamanho de um tablet quando completamente aberta. Com uma tela tão grande, fica muito mais fácil de consumir conteúdo multimídia e até mesmo executar algumas tarefas de trabalho. Além disso, por se tornar compacto após dobrado, acaba sendo muito mais conveniente do que um tablet convencional.
Mais Imersão
Quem costuma usar o celular para assistir a filmes e séries ou jogar, provavelmente, vai amar o novo lançamento da Samsung. Uma tela maior em alta definição significa imagens muito melhores, além de mais opções de jogabilidade. Nem precisa disso tudo para explorar a lista da Casinos.com com cassinos de depósito de $10 na NZ, já que esses jogos rodam em praticamente qualquer aparelho.
Naturalmente, o lançamento já virá equipado com internet 5G, permitindo que os usuários aproveitem o melhor de cada experiência digital. Além de uma tela principal enorme, espera-se que o novo modelo venha com 16GB de RAM, permitindo o uso de aplicativos mais pesados.
Outras especificações esperadas incluem processador Snapdragon 8 Elite for Galaxy, tela inteira de 9,9 polegadas, 512 GB de armazenamento interno e uma estrutura reforçada, feita de uma liga de alumínio e titânio. Na verdade, dois modelos são esperados, com especificações semelhantes: o Z Fold 7 e o Z Flip 7.
Vale a Pena?
Quase toda a informação circulando sobre o já famoso TriFold vem de vazamentos e especulações, já que poucas informações oficiais foram divulgadas até agora. O aparelho ainda não chegou às lojas e é bem capaz de ser comercializado em poucos países, ao menos inicialmente.
Ou seja, quem quiser ser o primeiro da fila provavelmente vai precisar desembolsar uma boa quantia em dólares, tanto para comprar o aparelho em si quanto para arcar com as taxas de importação. A própria Samsung está reticente quanto ao sucesso do modelo e, justamente por isso, deve lançar apenas 50.000 unidades este ano.
Sem dúvida, um celular que se “desdobra” em tablet é um conceito bastante promissor. Além disso, a empresa afirma que ele terá configurações avançadas para permitir atividades multitarefa envolvendo arquivos e aplicativos pesados. No entanto, ainda não está claro se o primeiro aparelho dobrável em três partes atenderá às expectativas.
Com tantas características de ponta, o modelo mais moderno da Samsung ainda deve deixar a desejar no quesito bateria. O carregamento de 25 W é considerado insuficiente para um aparelho tão capaz, o que torna a recarga mais lenta. Mesmo assim, a câmera superpotente de 200 megapixels e o padrão Wi-Fi 6E chamam bastante a atenção.
Para quem não lida com softwares pesados, não pretende usar o celular como estação de trabalho ou não é gamer, o novo Z Flip pode ser um exagero. Se a ideia for usá-lo como um tablet, certamente, há opções mais em conta no mercado. É possível que as funcionalidades extras compensem o custo mais elevado. No entanto, só será possível ter certeza disso quando o aparelho, de fato, vier a público.
Dobrando a Aposta
O Galaxy TriFold custará nada menos do que USD 2.800, ou mais ou menos R$ 16.000, sem considerar taxas. Sem dúvida, trata-se de um farol de inovação em meio a um mercado já tão saturado. Sua proposta de transformar um celular num tablet é corajosa e possui um potencial enorme. Se a proposta for cumprida com sucesso, o aparelho será o mais versátil do mercado.
No entanto, para o consumidor médio, o preço inicial pode ser um choque de realidade. Para a imensa maioria dos usuários, é impossível desembolsar R$ 16.000 sem ter absoluta certeza de que o aparelho será mesmo fundamental no dia a dia. A visão do futuro é fascinante, mas talvez ainda requeira amadurecimentos para atingir seu pleno potencial.