Agora em 2022 a DC Comics comemora os 30 anos de uma HQ que mudou a forma que a morte de um herói impacta os quadrinhos, a Morte do Superman.
E, em celebração a essa importante data, nós resolvemos trazer uma lista com os maiores eventos de impacto da DC e que tenham deixado uma marca no universo dos quadrinhos.
Essa lista está dividida em 2 partes e em ordem de relevância, ao menos na nossa visão e opinião. Então, bora lá conferir!
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10. Noites de Trevas: Death Metal
Nessa saga existe uma mistura de acontecimentos recentes no universo dos quadrinhos da DC, e que parece ao primeiro olhar como uma verdadeira “salada de crises”. A DC sempre foi conhecida pelos fãs por manter um legado dos seus heróis, mas nessa saga Death Metal ela “zerou” seus multiversos, que são chamados de Omniverso.
Acompanhamos uma história que acontece logo após alguns acontecimentos que revelam a faceta mais odiosa do universo, e aqui conhecemos a história que nos apresenta todas as consequências desta insanidade!
O Multiverso DC entrou em colisão com o Multiverso das Trevas, fato que deixou os nossos heróis da Liga da Justiça aos caprichos do Batman Que Ri. Vemos aqui uma luta pela sobrevivência de toda humanidade em um cenário infernal e distorcido.
9. Lanterna Verde: Renascimento
Na década de 1990 Hal Jordan, o mais famoso dos Lanternas, se transformou no vilão Parallax, que viria a acabar com toda a tropa dos Lanternas Verdes. Na década seguinte coube ao escritor Geoff Johns “ressuscitar” a reputação de Hal e criar uma história para a tropa dos Lanternas e outras mais que dividem o universo.
Além disso, essa saga serviu não só para ressuscitar o querido Lanterna Verde, mas no início dos anos 2000 foi utilizada para liderar grandes mudanças em toda a editora.
8. Zero Hora: Crise no Tempo
Saga que serviu para a DC explicar aos seus fãs que, da mesma maneira que o espaço das 52 terras paralelas da época precisa de atenção e manutenção, o tempo também exige isso, pois ele pode ser manipulado por alguém em algum momento e em qualquer das infinitas linhas do tempo.
Além disso alguns personagens ganharam um fôlego extra na editora, como Rapina, Gavião Negro e a Legião dos Super-Heróis, que se tornaria uma referência muito importante para o legado da editora.
7. Universo DC: Renascimento
Depois de viver uma fase mais sombria na década de 2010, após a reformulação ocorrida com os Novos 52, o escritor Geoff Johns resolveu trazer de volta todo o legado que havia se perdido na reformulação, rebatizando as histórias com o selo “Renascimento”.
Essas histórias restauraram um estado em que estavam antes do evento conhecido como Ponto de Ignição, mas também mantiveram alguns elementos dos Novos 52, inclusive a sua continuidade, não sendo considerado assim um reboot.
6. Crise Final
Um evento que talvez seja difícil de se acompanhar, devido à mente brilhante do seu idealizador Grant Morrison. Nela acompanhamos um misterioso assassinato que traz como consequência a revelação da reencarnação dos Novos Deuses na Terra. Além disso, temos aqui um confronto clássico entre os heróis com Darkseid, além da aparente morte do Batman e do Caçador de Marte.
Utilizando-se de conceito metafísico, uma enorme quantia de conteúdo que traz referência a diversas histórias anteriores da DC e uma narrativa que “brinca” com o tempo, essa crise se tornou uma das sagas mais confusas da editora. Mas, tudo o que Morrison fez à época foi sendo melhor compreendido com o passar dos anos e hoje merece um enorme destaque.
Aliás o próprio Morrison estava “organizando” o multiverso, fazendo todo tipo de conexão que acaba por tocar em algum ponto importante naquele conceito que ele estava criando para as 52 terras paralelas do universo DC.
No final das contas toda essa saga conseguiu “envelhecer bem” e hoje em dia pode ser compreendida melhor, até mesmo com toda ramificação que ela causou. Aliás, vale lembrar aqui que essa Crise Final inspirou bastante os acontecimentos da saga Noites de Trevas, além de servir para revitalizar o personagem Batman no final dos anos 2000.