A pandemia do novo coronavírus, que tem nos deixado inquietos há quase um ano e meio, também alterou um pouco o modo de pensar do brasileiro. Se lhe perguntassem, hoje, quais são as coisas que mais lhe preocupam, o que você diria?
É de se esperar que a maior parte das pessoas responda que, por conta do fato de estarmos no meio de uma situação de calamidade pública, a maior preocupação é a saúde. Curiosamente, não foi isso que uma pesquisa recente, promovida pela Onze, revelou.
As pesquisas “Estresse Financeiro dos Brasileiros” e “Tendências em
Benefícios para 2021” revelaram que 71% dos brasileiros se preocupam, antes de tudo, com a questão financeira. Em segundo lugar, vem a preocupação com a saúde, com 62% das respostas. Depois, a família, com 58%.
Embora pareça surpreendente, as opiniões fazem sentido quando pensamos na realidade brasileira. Em setembro do ano passado, o desemprego atingiu uma taxa recorde: foram mais de 14 milhões de desempregados, um número bastante difícil de ignorar.
Com as oscilações econômicas pelas quais temos passado, a alta das moedas estrangeiras, a inserção do Brasil novamente no mapa da fome e a inflação, que tem alcançado níveis significativos, não é de causar espanto que tantas pessoas tenham se perguntado se conseguirão fechar as suas contas nesse e nos próximos meses.
As empresas, atentas às modificações do mercado e às demandas de seus funcionários, devem manter isso em mente na hora de oferecer benefícios. Não por acaso, a previdência empresarial tem sido citada como uma vantagem desejada, que faz toda a diferença. Vamos explicar o motivo disso a seguir.
Previdência empresarial: por que é interessante?
Primeiro, porque se trata de uma reserva financeira que tem como objetivo permitir ao trabalhador que tenha uma segunda fonte de renda durante a melhor idade.
O dinheiro que vai sendo acumulado durante o tempo de empresa geralmente só pode ser acessado após a aposentadoria ou em caso de demissão sem justa causa, o que faz com que ele permaneça intocado (e que, por isso, não possa ser gasto sem real necessidade).
Além disso, a previdência empresarial é descontada automaticamente da folha de pagamento do colaborador, o que exige que esse dinheiro seja separado para outros fins. Quando é preciso investir sem esse auxílio, não é incomum que as pessoas “desviem” esse dinheiro para outras coisas, algumas delas supérfluas.
Essa é a primeira vantagem da previdência privada empresarial: o fato de que ela facilita o processo de poupar dinheiro, já que não exige que o trabalhador se programe para fazer aportes mensais. Uma vez que eles são feitos automaticamente, trata-se de uma responsabilidade a menos.
O benefício corporativo em questão também têm outras vantagens, que incluem:
Atração e retenção de talentos
Os trabalhadores estão sempre em busca de empresas que valorizem o seu esforço e expertise. É obrigatório que o RH trabalhe de forma a fortalecer a cultura organizacional, claro, mas que também esteja atento aos benefícios que fazem diferença no cotidiano dos trabalhadores.
A partir do momento em que a empresa oferece benefícios corporativos diferenciados, ela se coloca um passo além dos demais concorrentes – o que faz com que grandes talentos passem a se interessar por ela também.
Isso aumenta a competitividade, o que faz com que as equipes fiquem cada vez mais especializadas, mas também aumenta a autoridade e a notoriedade da empresa entre aquelas que fazem parte de seu setor.
Além de atrair pessoas novas, os benefícios corporativos – em especial a previdência privada, que é o grande tema deste artigo – também colaboram para a diminuição do turnover, que é a famosa rotatividade de funcionários.
Aumento da qualidade de vida e da motivação
A motivação é resultado do investimento que a empresa faz em seus funcionários.
Quando ela se esforça para criar um ambiente limpo, bem cuidado, diferenciado e que permita a troca de informações e feedback de maneira respeitosa, direta e gentil, ela automaticamente estreita os laços entre colaboradores e diminui a possibilidade de haver rusgas entre eles.
No momento em que colabora para a diminuição do estresse financeiro do funcionário, auxiliando-o no processo de se preparar para o futuro, ela gera bem-estar, diminui a possibilidade de doenças de ordem mental e, de quebra, torna a relação entre os colabores mais harmoniosa.