Saiba as principais vantagens de ter um plano PGBL regressivo em sua carteira de investimentos
Está pensando no futuro? Acumular dinheiro para a aposentadoria se tornou ainda mais necessário com o endurecimento das regras da aposentadoria pública. Por isso, é fundamental conhecer e começar a aplicar dinheiro em planos de previdência como o PGBL.
Aqui neste artigo, vamos falar sobre o PGBL regressivo para que você possa entender quando essa alternativa pode ser vantajosa para o seu perfil. Se você é iniciante e não tem conhecimento sobre a aposentadoria complementar, fique tranquilo e se liga nas nossas dicas.
O que é PGBL?
A sigla PGBL significa Plano Garantidor de Benefício Livre. Esse tipo de plano de previdência privada permite a dedução de até 12% da renda bruta anual tributável no imposto de renda. Sendo um plano recomendado para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda (IR).
Como todo plano de previdência, o PGBL foca em acumulação a longo prazo. A ideia é que o investidor acumule dinheiro para o futuro, para que o montante seja satisfatório na hora do resgate.
Quais são as principais características do PGBL?
Se você deseja investir em um plano PGBL, é necessário entender as principais características deste tipo de investimento. Confira abaixo algumas das principais características do PGBL:
Resgate
O PGBL permite o resgate integral, parcial ou por meio de pagamentos mensais como uma espécie de aposentadoria privada. Dessa forma, você pode realizar aportes ao longo do tempo, fazer o seu dinheiro e aproveitar a rentabilidade no futuro.
Tributação
A tributação é um assunto que falaremos aqui mais detalhadamente. Na previdência privada, o investidor pode escolher entre duas tabelas de tributação: progressiva e regressiva. No caso da tabela regressiva, que é objeto deste texto, a alíquota de IR cai ao longo do tempo.
Taxas
Os planos PGBL possuem duas taxas principais: a taxa de administração e a taxa de carregamento. A taxa de administração é cobrada periodicamente para custear a gestão operacional da administradora do plano.
A taxa de carregamento busca remunerar o corretor que lhe vendeu o plano, sendo cobrada em percentual a cada aporte feito pelo investidor.
Não há come-cotas
Uma vantagem dos planos de previdência privada é que não há incidência de come-cotas, como acontece em fundos de investimento, por exemplo. O come-cotas é uma cobrança antecipada do Imposto de Renda que acontece semestralmente.
O que é a tabela regressiva?
A tabela regressiva é uma das formas de regime tributário de um plano de previdência privada. O principal intuito da tabela regressiva é incentivar os investidores a manterem um plano e realizarem aportes frequentes no longo prazo.
Isso acontece porque quanto maior for o tempo que o dinheiro fica investido no plano, menor será a alíquota de IR. Confira abaixo a alíquota de IR de acordo com o tempo de acumulação:
- Até 2 anos – 35%
- Entre 2 e 4 anos – 30%
- Entre 4 e 6 anos – 25%
- Entre 6 e 8 anos – 20%
- Entre 8 e 10 anos – 15%
- Acima de 10 anos – 10%
Então, como você pode ver a vantagem da tabela regressiva é deixar o dinheiro aplicado o maior tempo possível. Então se você quer acumular dinheiro por mais de 10 anos, a alíquota será de apenas 10%.
É possível fazer a portabilidade do PGBL progressivo para o regressivo?
Não, isso não é possível. A portabilidade no PGBL consiste apenas na possibilidade de trocar de instituição financeira que detém o título de investimento. Essa troca é permitida após o tempo de carência do banco detentor do plano.
Diferente do VGBL, o PGBL não traz a oportunidade de trocar o regime de tributação do plano de progressiva para regressiva. Então, caso você queira partir para o PGBL regressivo, a dica é deixar de realizar aportes no seu plano PGBL progressivo e começar a investir em um novo plano PGBL regressivo.
Para quem o PGBL é recomendado? Quando é vantagem optar pela tabela regressiva?
O PGBL é o plano de previdência privada indicado para pessoas que fazem a declaração completa de Imposto de Renda. Nesse formato, o contribuinte consegue o benefício fiscal de abater até 12% da renda tributável anual nos aportes do plano, pagando menos impostos à Receita.
Como todo plano de previdência privada, o PGBL não é o melhor investimento para objetivos de curto prazo. Neste caso, o investidor acaba perdendo boa parte de sua rentabilidade por conta das taxas e da alíquota pesada de IR tanto na tabela progressiva como na regressiva.
Para quem pretende acumular dinheiro no longo prazo, optar pela tabela regressiva é a melhor alternativa. Se você quiser realizar aportes por oito anos ou mais, a alíquota de IR na tabela regressiva será menor do que na progressiva, o que faz você ter vantagem na hora do resgate, principalmente, se o dinheiro acumulado for maior do que a quatro ou cinco salários-mínimos.