O nosso joelho é uma das articulações mais importantes do nosso corpo. Afinal de contas, ela é a responsável por sustentar todo o nosso peso corporal. Por conta disso, é essencial manter um certo cuidado, como ir ao médico de forma regular.
No entanto, a verdade é que o nosso joelho é, também, uma das articulações que mais está suscetível a desenvolver alguns problemas ou doenças. E isso acontece porque o joelho está sempre trabalhando, de forma constante.
Seja para andar, correr, agachar, pular ou apenas para sustentar o nosso corpo. Para todas essas coisas, utiliza-se do joelho. E isso faz com que esse membro se torne mais vulnerável a se degenerar com o passar do tempo.
É bem provável que você já tenha notado que pessoas mais velhas possuem mais problemas na articulação. Mas já parou para pensar o motivo disso acontecer? É claro que há outras variantes, mas, no geral, pessoas mais velhas já sofreram de desgastes.
Por conta disso, estão mais suscetíveis a ter diversos problemas que afetam a região do joelho, como artrose, lesão meniscal, tendinite patelar, lesão nos ligamentos etc. Mas o grande problema com certeza está quando o paciente precisa colocar uma prótese no joelho.
Dentro desse contexto, é comum que você tenha uma série de dúvidas. Quem precisa colocar prótese? Como é a cirurgia? E em relação ao pós e aos cuidados, quais devem ser? Se você vai ter que operar, é essencial que todas as suas dúvidas tenham resposta .
Por isso, no decorrer desse artigo, iremos falar com mais detalhe sobre todas essas questões. Então, sem mais delongas, vamos ao que importa.
Como é a prótese de joelho?
Uma dúvida bem comum acerca dessa cirurgia de joelho, que a grande parte das pessoas tem, é em relação a como é a prótese. É claro que isso vai depender de cada caso. Afinal de contas, cada paciente possui uma necessidade diferente.
Mas, no geral, há três componentes que formam a prótese, as quais servem para substituir. São eles: fêmur, tíbia e um componente de polietileno. Ou seja, um plástico de alta resistência, o qual fica interposto entre os elementos femoral e tibial.
Fora isso, em alguns casos, pode haver um terceiro componente, que é a patela. Não é sempre que esse elemento se faz necessário. Apenas nas ocasiões em que o paciente lesionou e precisa substituir a patela.
Quem precisa colocar prótese de joelho?
A artroplastia, como também pode se chamar a prótese de joelho, é um procedimento bastante invasivo. Além disso, o paciente deve passar por uma série de reabilitação, a fim de poder voltar a ter uma vida normal, como tinha antes.
O processo de adaptação não é simples e, por isso, os médicos devem analisar bastante o caso, antes de recorrer a essa solução. Por isso, uma das primeiras coisas que você deve saber a respeito desse assunto é quem precisa colocar a prótese de joelho.
Em suma, essa é a melhor solução para aqueles pacientes que sentem uma dor intensa e incapacitante, a qual não se pode resolver através de uma cirurgia. Então, caso o paciente queira manter uma vida ativa, como fazer caminhadas, passear etc., essa pode ser a melhor opção.
Ou seja, é uma das melhores opções para fazer com que o paciente mantenha a sua qualidade de vida, com o mínimo de dor possível. A indicação ainda deve levar em consideração as queixas do paciente, aliado aos exames clínicos e de imagem.
Fora isso, considera-se a saúde geral, doenças associadas e a resposta do paciente aos tratamentos não cirúrgicos. E, por fim, ainda se considera a idade do paciente. Quanto mais velho ele for, maiores são os riscos.
Em quais casos a prótese não é necessária?
Há casos em que apenas fazendo fisioterapia, aliado com outros tratamentos, o paciente já tem uma melhora e consegue voltar a ter uma vida normal. Por isso, a prótese não é indicada para casos em que o paciente tem um desgaste menos significativo.
Além do mais, ainda que o paciente esteja com um quadro de artrose grave, mas esteja funcionalmente bem e com a dor controlada, a prótese não é a melhor alternativa. Afinal, há pacientes que mesmo nesse estado, conseguem fazer atividades físicas com um certo conforto.
E é claro que não podemos deixar de falar que a prótese não é indicada para os casos em que o médico ainda não tentou as demais medidas não cirúrgicas. Como dito, a prótese é um procedimento bem invasivo. Por isso, deve-se haver a certificação de que essa é a única e melhor opção.
Avaliação pré-operatória
Se você já passou por uma cirurgia no ombro ou qualquer outra, sabe bem que todas as intervenções possuem um certo risco. Inclusive, esse é um dos motivos pelo qual ela não é a primeira opção.
Por conta disso, antes de submeter o paciente a essa cirurgia, deve-se fazer uma avaliação. A grande parte dos pacientes são idosos e, por isso, sofrem de outros problemas de saúde, como diabetes, anemia, colesterol alto etc.
Ainda há aqueles que possuem alguma doença oculta, mas que não se manifestam de maneira clínica. Por conta disso, a avaliação antes da cirurgia se faz muito necessária, até mesmo para antever os possíveis riscos e tomar as devidas atitudes.
Ademais, do ponto de vista cardiológico, uma das preocupações é a perda de sangue, a qual pode gerar estresse sobre o coração. Fora isso, ainda se deve considerar os possíveis riscos das medicações que devem ser usadas na anestesia.
Um outro ponto de interesse que se deve ter atenção na avaliação é a saúde bucal. E isso acontece porque as infecções dentárias são comuns em idosos, mas esse é um fator capaz de causar infecção tardia nas próteses do joelho.
Isso ocorre porque, uma vez que as bactérias entram no sangue, elas são capazes de se instalar ao redor da prótese. Por isso, em algumas situações, o ideal é que o paciente passe por um tratamento dentário, antes de fazer a prótese.
Como é a recuperação da artroplastia?
Primeiro de tudo, você deve saber que isso vai depender de acordo com o caso de cada paciente, uma vez que cada um vai ter necessidades diferentes. Além do mais, a recuperação varia de uma boa técnica cirúrgica.
Contudo, é preciso manter atenção ao trabalho de reabilitação pós-operatória. Quem já passou por uma cirurgia endoscópica de coluna ou algum outro procedimento cirúrgico, sabe o quanto o pós-operatório é fundamental para ter uma boa recuperação.
Os cuidados se iniciam antes da cirurgia, uma vez que a casa deve estar preparada e adaptada para recebê-lo. Por isso, logo nos primeiros dois meses, os esforços devem ser os mínimos possíveis, como evitar subir escadas e ter cuidado com locais em que você possa cair.
Se possível, o ideal é colocar barras de apoio no banheiro, no chuveiro e no vaso sanitário, a fim de facilitar e deixar o paciente mais independente e confiante. Ademais, a fisioterapia é essencial e deve começar logo no hospital e deve se manter ao voltar para casa.
O primeiro mês é, ainda, o mais importante na recuperação. Por isso, quanto mais rápido se consegue controlar a dor e recuperar a mobilidade e o inchaço, menos musculatura o paciente irá perder. Por consequência, mais fácil será a recuperação posterior.