Os POD Systems, também referidos como POD Systems Kits ou POD Vapes são uma alternativa ao cigarro tradicional. Nada mais são que mini vaporizadores que podem vir com cartuchos pré-carregados ou cápsulas que o usuário pode trocar manualmente.
Os vaporizadores e e-cigarettes foram criados há muito tempo com o intuito de substituir o vício no cigarro comum por um outro muito menos prejudicial, o qual conta com menos produtos químicos.
Não é novidade alguma o mal que o cigarro comum pode causar, principalmente por conta do vício causado pela nicotina e foi visando isso que algumas pessoas tomaram a decisão de elaborar projetos que pudessem mudar suas vidas e de tantas outras pessoas.
Mas existe um problema. Mesmo tendo alguns aliados valiosos, como o governo britânico, os cigarros eletrônicos ainda não contam com uma validação médica oficial sobre o quanto eles reduzem os malefícios do cigarro tradicional.
Iremos passar por todos esses pontos para entender melhor a vida do e-cigarette.
Falaremos sobre a história do cigarro comum, seus problemas e quando foram feitas as primeiras tentativas de mudar a forma de consumo até chegar aos modelos usados hoje em dia, além de falarmos sobre as polêmicas envolvendo os cigarros modernos.
O cigarro de tabaco tradicional
Fumar faz mal à saúde! Quanto a isso não há discussão, mas, as pessoas fumam o cigarro de tabaco muito em decorrência do vício gerado pela nicotina.
Isso porque a nicotina causa uma reação no cérebro que dá sensação de “bem-estar”, controlando o estresse momentâneo e ainda ajudando na integração social do usuário com outros fumantes.
O cigarro como conhecemos surgiu na Espanha, onde começou a ser industrializado e enrolado no famoso “papelate”, mas existem diversos relatos de usos por vários grupos sul-americanos de variações dele.
Seu consumo se espalhou pelo mundo durante o século XIX por meio dos soldados das grandes potências que iam disputar guerras em novos territórios e já no século XX a grande máquina de marketing e publicidade tomou conta do mundo e tornou o cigarro algo muito popular.
O grande problema dele veio com essa grande industrialização. O tratamento do tabaco antes de chegar no cigarro final incluía muitas substâncias cancerígenas, juntando isso ao uso recorrente do vício causado pela nicotina, os usuários começaram a apresentar muitos problemas de saúde.
Os problemas causados por ele começam pelo vício já citado, mas podem causar problemas respiratórios, doenças cardiovasculares (como infarto e aneurisma, por exemplo) e os mais variados tipos de câncer.
É estimado que mais de 8 milhões de pessoas morram por culpa do cigarro todo ano. Mais ou menos 1,7 milhão de pessoas morrem por relações indiretas com o cigarro, como inalar suas toxinas por estar próximo de algum fumante e todo o restante faleceu por relações diretas.
O surgimento das alternativas ao cigarro
O primeiro vaporizador foi feito em 1927 por um homem americano chamado Joseph Robinson. Ele foi feito com o intuito de vaporizar ervas na ideia de que o produto poderia ser usado para fins medicinais ao colocar certas ervas que poderiam tratar algum tipo de doença.
Não há relatos do uso do produto para usar tabaco ou qualquer outra forma de entrega de nicotina, mas ele sempre é citado como um caso pioneiro devido às semelhanças dos modelos posteriores à criação do Robinson.
Sua criação não foi produzida em larga escala, mas foi de grande importância para as tecnologias que viriam com o tempo.
Já em 1963 foi criado o primeiro cigarro com uso de bateria e água com sabor para a criação do vapor. A intenção do criador, outro americano, dessa vez chamado Herbet A. Gilbert, era de fato substituir o cigarro, mas ao seu ver não deveria adicionar a nicotina nessa equação. A patente foi garantida a ele apenas em 1965.
O cigarro criado por Gilbert não teve sucesso naquele momento devido à situação dos Estados Unidos naquele momento. Cerca de 45%!! da população americana era fumante. A indústria tabagista estava em alta e sem a menor vontade de investir na criação de novas tecnologias. Especula-se que as grandes empresas da época estavam esperando cair a patente recebida por Hilbert.
Mais para o final do século XX, já existia um grande movimento antifumo. Cientistas, políticos e grandes nomes atuavam para disseminar os malefícios do cigarro que era consumido. E então surgiu um movimento em busca de respostas tecnológicas.
Em 2003 nasceu o primeiro cigarro eletrônico, dessa vez feito por um chinês, o farmacêutico Hon Lik. O cigarro que era movido a bateria e trazia a nicotina com ele, foi muito bem recebido e começou a ser produzido em larga escala dominando a Europa alguns anos depois.
As dúvidas em relação ao cigarro eletrônico
Em 2015 o governo britânico virou um grande aliado do cigarro eletrônico. A posição do governo foi de pedir para os cidadãos fumantes que não conseguiram se livrar do vício de outra forma que optarem pelo cigarro eletrônico.
É sabido que essas versões tecnológicas, mesmo as que levam nicotina, causam menos prejuízo à saúde do que os tradicionais, mas a ciência carece de estudos para saber até onde esse novo tipo de consumo prejudica o consumidor.
Autoridades brasileiras alertam sobre isso. Pela forma diferente de combustão, o cigarro eletrônico não traz problemas que aconteciam com o cigarro comum devido a queima direta das substâncias, mas seus vapores ainda podem causar ou aumentar o risco de doenças tradicionalmente ligadas ao consumo do cigarro tradicional.