Mercado oferece remuneração até 70% maior para profissionais com fluência no idioma.
A fluência em inglês é capaz não só de abrir portas no mercado de trabalho, como também, garantir salários mais altos.
De acordo com a Pesquisa Salarial da Catho, divulgada em 2021, a diferença de remuneração entre profissionais que têm domínio da língua inglesa e aqueles que não o possuem pode ser de até 70%.
Com as mudanças nas relações de trabalho provocadas pela pandemia da Covid-19, a expectativa é que, cada vez mais, o idioma seja um requisito para as vagas de emprego.
A experiência do trabalho remoto durante o isolamento social quebrou barreiras geográficas e permitiu que as empresas buscassem mão de obra qualificada em outros países.
Nessas oportunidades, o processo seletivo e as entrevistas são realizados em inglês.
Além disso, as multinacionais instaladas no Brasil têm a fluência em inglês como pré-requisito para a contratação. Outras empresas também têm exigido essa competência, não só para vagas de emprego, como para estágio.
Estudo realizado pela empresa Hays, em 2019, apontou que, naquele ano, o inglês já era um idioma requisitado em 91% das empresas com sede no país, enquanto o espanhol era solicitado em 42% delas.
Além do diferencial
Por isso, especialistas da área de recrutamento e seleção orientam que os profissionais busquem o conhecimento na língua inglesa que, aos poucos, tem deixado de ser um diferencial para tornar-se uma competência obrigatória.
No momento em que o país soma, aproximadamente, 13,5 milhões de desempregados, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o domínio do inglês pode abrir portas no mercado de trabalho, seja o nacional ou o internacional através do teletrabalho.
A orientação também é válida para quem já está no mercado e tem o interesse em conquistar salários mais altos. Outro aspecto positivo para a vida profissional é a possibilidade de estabilidade.
De acordo com a Pesquisa Salarial da Catho, trabalhadores que falam inglês tendem a ficar mais tempo nas empresas.
Há companhias que oferecem curso de inglês corporativo para auxiliar os colaboradores a conquistarem a proficiência no idioma, mas quem não conta com essa alternativa também deve investir nos estudos.
Lacuna
Apesar de uma valorização cada vez maior do domínio do inglês pelas empresas, menos de 3% dos brasileiros são fluentes, segundo dado da Catho.
Essa realidade cria uma lacuna entre a oferta e a procura de oportunidades de trabalho no país.
Mas essa é uma realidade que pode mudar. Conforme informações da 7Waves, plataforma que auxilia os usuários no planejamento e na organização de metas, 40,2% dos usuários têm como meta aprender inglês.
Para tirar o projeto do papel e colocar em prática, é aconselhável pesquisar o material didático, o currículo dos professores, a opinião de outros alunos na hora de escolher um curso e as abordagens de ensino.
Estão em alta métodos como a mentoria em inglês.
Também é importante checar a compatibilidade de horários e reservar um momento para os estudos além das aulas.
A fluência em inglês é caracterizada pela capacidade de compreender e se expressar, de forma escrita e oral, sem interrupção ou necessidade de recorrer a outro idioma.
Trata-se do conhecimento necessário para manter uma comunicação fluida.