Utilizado em doenças do neurônio motor, o Riluzol tem como principal característica combater o comprometimento dos nervos motores.
O que isso quer dizer: parte do sistema nervoso do nosso cérebro controla os movimentos do corpo, tanto os voluntários quanto os involuntários e, quando afetados, comprometem essas funções.
A ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica) atinge em média 5 mil pessoas por ano no Brasil. Essa doença é uma patologia neurodegenerativa progressiva que não tem cura.
O medicamento é ministrado para melhorar a qualidade de vida do paciente.
Riluzol e o Tratamento
Antes de sabermos como o Riluzol age, vamos entender as patologias tratadas pelo medicamento. Como exemplo, utilizaremos a ELA.
Estudos realizados não chegaram a resultados certeiros de como os neurônios da função motora do cérebro começam a sucumbir.
Pode ser por conta de uma doença autoimune, em que o corpo começa a atacar os neurônios. Ou então, por conta de excesso de glutamato nesse córtex do cérebro.
Nisso, a comunicação entre o cérebro e os músculos falham, o que são ideais para que os movimentos aconteçam.
Acredita-se então que o Riluzol age reduzindo a produção de glutamato, e seus neurotransmissores são controlados por meio dessa medicação.
Prescrições
Como aviso nunca é demais, sabemos que não devemos utilizar medicamentos sem a prescrição médica. É o médico quem vai recomendar a dose a ser utilizada e o intervalo entre cada dose.
Normalmente, indica-se 50mg a cada período de 12 horas. Nesse ponto, vale destacar que aumentar a dose por dia não surtiu nenhum efeito benéfico ao paciente; e sim aumentou a quantidade de reações adversas ao medicamento.
Riluzol deve ser ingerido pelo menos 1 hora antes das refeições ou 2 horas depois das mesmas. É importante seguir essas recomendações porque a medicação pode reduzir a capacidade de absorção dos nutrientes pelo organismo.
Por ter que ser ingerido 2 vezes por dia, é importante que o paciente observe os horários da sua alimentação e se regre.
Efeitos Colaterais
Todos os medicamentos, independente de sua classe, podem proporcionar reações adversas aos pacientes. Umas em graus mais comuns e outras raras, que atingem apenas uma pequena parcela, podem acontecer, como por exemplo anemia, doença intersticial, pulmonar, pancreatite e reação anafilática (alergia a algum composto do medicamento) e angioedema (um tipo de inchaço parecido com urticária).
Veja:
- taquicardia;
- neutropenia severa (redução dos glóbulos brancos);
- tontura;
- dor de cabeça;
- sonolência;
- parestesia oral;
- náuseas;
- diarréia e dor abdominal;
- vômito;
- função hepática anormal;
- dor.
Importante: em qualquer um desses sinais ou sintomas, procure mais rapidamente atendimento médico especializado!
O que se espera do Riluzol é que o paciente melhore sua qualidade de vida, e tenha os efeitos da doença amenizados.
Vale ressaltar que a taxa de sobrevida dos pacientes que utilizam esse medicamento é consideravelmente maior em relação aos que não utilizam.
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