Saiba quais os melhores investimentos para quem tem perfil conservador
Os brasileiros estão cada vez mais presentes no mercado de bolsas de aplicações. Em 2021, houve um aumento de 1,5 milhão de investidores como pessoa física na B3, a Bolsa de Valores oficial do país. Isso representa uma alta de 56%, em comparação com o ano anterior. Esse levantamento foi realizado pela própria B3.
E os perfis de investidores são elementos fundamentais que uma pessoa deve conhecer antes de começar suas aplicações. Isso porque é possível definir o nível de risco que você está disposto a encarar. Entre os mais populares, está o perfil conservador. Esse é aquele que gosta de ter menos riscos e prioriza a segurança durante uma transação.
Antes de dar continuidade, é preciso destacar que todos os tipos de investimentos têm seus riscos. Mas também é possível mensurar a própria exposição a essas chances de perdas. Isso ocorre quando são escolhidas aplicações com características às necessidades de segurança que o investidor almeja. Abaixo, vamos conhecer as melhores transações que estão relacionadas com o perfil conservador.
Tesouro direto
Esta é, de fato, uma opção para quem deseja correr o menor risco possível. Quem aplica em títulos públicos “empresta” dinheiro ao governo federal para quitar dívidas referentes aos gastos administrativos. Toda transação é garantida pelo Tesouro Nacional, por isso ele é indicado para quem prioriza a segurança.
A rentabilidade é positiva, na maioria dos casos, mas pode haver prejuízos, caso o investidor adquira papéis de Tesouro prefixado e deseje resgatar o ativo em um momento desfavorável, devido a oscilações da taxa básica de juros, a Selic.
Letras financeiras
As letras financeiras são caracterizadas por serem investimentos em longo prazo. Um detalhe importante é que elas são negociadas com valores mínimos de R$ 50 mil. Utilizando esse modelo, o investidor é obrigado a aplicar a quantia em um período de dois anos. Justamente por isso, é comum que o retorno seja uma taxa superior ao que foi oferecido em transações com liquidez diária ou com prazo de vencimento menor.
Fundos de renda fixa
De maneira bem simples, quem compra esses títulos, na verdade, “empresta” dinheiro para receber os juros no futuro. As carteiras dos fundos de renda fixa funcionam como fundos de outras categorias. Reúnem recursos de vários investidores para que sejam aplicados em conjunto no mercado. Todo o lucro é dividido entre os participantes, de acordo com a proporção do valor depositado por eles.
Esse é um modelo que também se encaixa no perfil conservador, já que as aplicações realizadas pelos fundos têm regras de remuneração definidas desde o momento inicial da transação.
CDB (Certificado de Depósito Bancário)
Além dos títulos públicos, a renda fixa tem opções de investimentos privados. Entre as opções, está o Certificado de Depósito Bancário. Esse investimento é emitido por instituições financeiras que fazem a captação de dinheiro para suas atividades, também como oferta de empréstimos. Ao todo, são três tipos de rentabilidades:
- Prefixado: rende a partir de uma taxa fixa, que é definida antes do investimento.
- Pós-fixado: o retorno tem relação com um indicador financeiro. É comum que o Certificado de Depósito Interbancário (CDI) seja usado em títulos privados de renda fixa.
- Híbrido: este rendimento é formado por uma taxa fixa com a variação de um indicador, por exemplo, o IPCA.
Outro ponto importante é que existem CDBs com liquidez diária, enquanto alguns outros têm prazo mínimo para resgate. E, assim como ocorre com os outros títulos públicos, o CDB é tributado a partir de uma tabela do IR.
São várias as opções que a pessoa que se enquadra em um perfil mais conservador tem para realizar sua transação priorizando a segurança. Mas também é preciso ter atenção em outros aspectos, como rentabilidade e credibilidade da instituição financeira. E também, ter o conhecimento aprofundado sobre o que é CDB ou outros ativos vai ser fundamental para ter sucesso em seus investimentos.