O teste de slump do concreto é crucial na engenharia civil. Ele determina o sucesso ou fracasso de uma construção. Este ensaio de abatimento avalia a consistência do concreto antes da aplicação.

A ABNT NBR NM 67:1998 regulamenta o teste de slump. Ele garante a trabalhabilidade do concreto e é essencial para o controle de qualidade.

O slump previne problemas de execução e assegura a segurança estrutural. O valor mínimo varia conforme a aplicação do concreto. Para grandes volumes sem muita armadura, é 4 cm.

Já para concretos bombeados, o slump mínimo chega a 12 cm. Compreender esse teste é fundamental para profissionais e estudantes da construção civil.

Vamos explorar o slump do concreto em detalhes. Veremos como ele é medido e sua importância no controle de qualidade. Descubra como esse simples teste pode impactar toda uma construção.

O que é o slump do concreto

O slump do concreto mede a fluidez do concreto fresco. Este teste de abatimento é usado na construção civil brasileira. Ele verifica a consistência e trabalhabilidade do concreto antes da aplicação.

O teste usa um molde tronco-cônico padronizado. Suas dimensões são: 20 cm na base, 10 cm no topo e 30 cm de altura. O concreto é colocado no molde.

Após remover o molde, mede-se a diferença de altura do concreto. O resultado, em centímetros, revela propriedades importantes do concreto.

Um slump alto indica concreto mais fluido. Um slump baixo sugere concreto mais rígido. Esses dados garantem a consistência adequada para cada aplicação específica.

O slump não se relaciona diretamente à resistência do concreto. Ele mede a trabalhabilidade. O teste deve ser feito logo após a chegada do caminhão betoneira.

Também pode ser realizado após a fabricação do concreto no local. É importante seguir as normas técnicas brasileiras ao fazer o teste.

Como o slump é medido

O teste de abatimento do concreto segue a norma NBR NM 67/1998. Ele avalia a consistência do concreto fresco. Isso garante sua qualidade antes da aplicação.

O teste começa com uma amostra de concreto fresco. Um molde tronco-cônico é colocado em superfície plana. Ele tem 20 cm na base, 10 cm no topo e 30 cm de altura.

O concreto é preenchido no molde em três camadas iguais. Cada camada recebe 25 golpes com barra metálica. Após preencher, espera-se 5 a 10 segundos antes de remover o molde.

A medição do slump ocorre logo após remover o molde. Mede-se a diferença entre as alturas do molde e do concreto. O resultado é expresso em centímetros.

Todo o processo deve ser feito em 150 segundos. O resultado é comparado com limites de tolerância específicos. Esses limites variam conforme o local de aplicação do concreto.

Este teste simples e barato é crucial. Ele previne problemas estruturais e financeiros na construção civil.

Fatores que afetam o slump do concreto

O slump do concreto é afetado por vários elementos que mudam sua trabalhabilidade. O teor de água é crucial. Quanto mais água, maior o abatimento. Porém, água em excesso pode reduzir a resistência.

A relação água/cimento (fator a/c) define a consistência e resistência do concreto. A maioria das águas naturais serve para fazer concreto. Só a água do mar não é boa, por ter muito sal.

Fatores que afetam o slump do concreto

A temperatura também influencia a trabalhabilidade do concreto. O calor pode diminuir o abatimento e afetar a fluidez. Aditivos como plastificantes podem aumentar o slump e melhorar o concreto fresco.

O tamanho dos agregados, como areia e brita, muda a trabalhabilidade. Uma boa mistura de tamanhos deixa menos espaços vazios. Isso melhora a consistência do concreto.

  • Teor de água
  • Relação água/cimento
  • Temperatura
  • Aditivos
  • Granulometria dos agregados

Entender esses fatores ajuda a ajustar a mistura. Assim, você consegue o slump ideal. Isso garante estruturas de concreto seguras e de qualidade.

Tipos de slump e suas implicações

A NBR 8953/2015 define cinco classes de consistência para o concreto. Elas são medidas pelo teste de abatimento. As classes variam de S10 a S220, com abatimentos de 0 a 220 mm.

As classes de consistência têm relação direta com o uso do concreto:

  • S10 e S50: Ideais para pavimentos e estruturas maciças
  • S100: Adequada para elementos estruturais comuns
  • S160 e S220: Indicadas para peças com alta densidade de armadura ou concreto bombeado

Escolher a classe certa é vital para a trabalhabilidade adequada. Concreto com baixo slump dificulta o adensamento. Já o alto slump pode causar segregação.

O teste de slump é crucial no recebimento de concretos usinados. Também é importante no controle tecnológico em obras.

Para grandes volumes com pouca armadura, o slump mínimo é 4 cm. Em vigas, pilares e lajes manuais, varia de 6 a 8 cm. Concretos bombeados precisam de 8 a 12 cm.

A norma NBR NM 67:1998 explica como fazer o teste de abatimento do concreto.

Interpretação dos resultados do slump

A interpretação correta dos resultados do Slump Test é crucial para a qualidade do concreto. Os valores obtidos devem estar dentro dos limites estabelecidos. Isso garante a aceitação do concreto no projeto.

Sapatas com pouca armadura precisam de slump mínimo de 4 cm. Vigas, pilares e lajes com lançamento manual requerem slump entre 6 e 8 cm. Concretos bombeados necessitam de 8 a 12 cm de abatimento.

O abatimento no Slump Test varia de baixo a alto. Baixo (0-50 mm) para concreto seco. Médio (50-100 mm) para lajes e pilares. Alto (100-150 mm) para concreto fluido e fácil de bombear.

Variações de até 3 cm podem ocorrer devido à sensibilidade do operador. Observe a superfície externa do concreto. Verifique a coesão e o teor de argamassa adequados.

A execução correta do Slump Test segue normas como a ABNT NBR 16889. Isso contribui para a durabilidade e segurança das estruturas. O teste permite ajustes na mistura e garante a trabalhabilidade adequada do concreto.

Melhorando o slump do concreto

O ajuste do traço é crucial para aprimorar o slump do concreto. Isso envolve alterar as proporções de água, cimento e agregados. Um controle de qualidade rigoroso é vital durante esse processo.

Aditivos plastificantes aumentam a trabalhabilidade sem adicionar água extra. Eles permitem alcançar o slump desejado mantendo a relação água/cimento correta. Para concretos bombeados, plastificantes são especialmente úteis.

A temperatura dos materiais e do ambiente afeta o slump. Em dias quentes, o concreto perde trabalhabilidade mais rápido. Ajustes no traço e uso de plastificantes podem ser necessários.

Testes de slump regulares são essenciais durante a concretagem. Eles identificam variações na consistência e permitem ajustes imediatos. O slump ideal varia conforme a aplicação.

Para sapatas e blocos de fundação, o mínimo é 4 cm. Vigas e lajes com lançamento manual requerem entre 6 e 8 cm. Concretos bombeados precisam de 8 a 12 cm.

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