Conheça qual o valor máximo que trabalhadores podem receber pelo INSS durante a aposentadoria e quais as formas de conseguir alcançá-lo.
Diferente do que muitas pessoas podem imaginar, o marco previdenciário no Brasil data de muitas décadas atrás. No ano de 1923, a Lei Eloy Chaves foi aprovada e teve início a atuação do sistema previdenciário brasileiro. Parece que foi há muito tempo, não é? Por isso, são tantas as reformas previdenciárias previstas na Câmera.
Assim, desde então, diversas características relacionadas a esse sistema mudaram, novas opções, como a própria previdência empresarial e outros investimentos, surgiram e inúmeras dúvidas foram se acumulando ao longo dos anos, claro.
Além disso, recentemente, a Reforma da Previdência trouxe ainda mais polêmica e dúvidas acerca do assunto.
Principalmente por conta da imprevisibilidade acerca do futuro, uma das maiores preocupações dos brasileiros atualmente é em relação à garantia de estabilidade financeira durante a aposentadoria.
Desse modo, com a aprovação da Reforma da Previdência a insegurança se tornou ainda mais presente, motivando os brasileiros a seguirem caminhos alternativos à previdência social.
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O que é o teto da previdência social?
Como todo orçamento público, a Previdência Social conta com um piso e um teto de gastos que são reajustados anualmente de acordo com análises de caixa, a inflação do país e o salário mínimo anual.
Assim, por questões econômicas que vão muito além desse artigo, cerca de 70% dos beneficiários hoje recebem o piso do INSS.
Entretanto, o que a maioria busca é justamente o oposto, o teto, claro! Esse valor faz referência ao salário máximo que limita tanto a contribuição quanto o montante recebido pelos beneficiários.
De maneira análoga ao piso, a correção anual do teto é realizada através da inflação, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
Como receber o teto da previdência social?
Atualmente, em 2021, o valor desse benefício se encontra em R$ 6.433,57 após os reajustes anuais determinados pela portaria SEPRT/ME número 477.
Para saber qual caminho seguir até o teto do INSS, é necessário compreender o funcionamento da distribuição de aposentadorias sociais para aqueles que fazem parte do regime geral.
Assim, o cálculo do benefício leva em consideração uma média aritmética simples feita a partir do salário recebido durante o tempo de contribuição.
Dessa forma, uma das maneiras de receber o teto durante a aposentadoria é a partir da contribuição referenciada justamente pelo mesmo.
Para os brasileiros que são contribuintes individuais, a forma mais prática de atingir o teto do INSS é a partir da contribuição mensal com esse valor de referência. Ou seja, isso significa que trabalhadores dessa categoria devem pagar todos os meses 20% aplicado sobre o teto para então, lá na frente, receber o valor máximo.
Em casos onde o segurado realiza contribuições obrigatórias, a melhor forma de chegar ao teto da previdência social é através da obtenção de um salário médio próximo desse valor. Fique atento, os contribuintes dessa categoria são:
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Empregados sob regime CLT;
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Empregados domésticos;
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Microempreendedor Individual (MEI);
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Trabalhador avulso,
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Trabalhador especial.
Não se esqueça: tanto trabalhadores que recebem como salário o valor do teto quanto aqueles que recebem além contribuem com o mesmo dinheiro.
Isso ocorre pois não existe como receber mais do que o estabelecido pela Previdência, mesmo que a remuneração supere o teto.