Lançada em 2013, a produção da Naughty Dog, The Last Of Us, tornou-se uma das maiores referências da última década.
Um dos maiores fenômenos do universo dos games da última década, The Last of Us entrou para a história desde o seu lançamento, em junho de 2013.
Inicialmente lançada para PlayStation 3 e depois remasterizada para PlayStation 4, a produção foi aclamada pelo público e crítica, recebendo mais de 200 prêmios, incluindo o de Jogo do Ano.
Por isso, quem tem interesse em comprar games sabe que essa obra não pode ficar de fora na coleção. Que tal conhecer um pouco mais sobre sua história no texto abaixo?
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Um clássico moderno
Em um mundo pós-apocalíptico, onde a sociedade moderna sucumbiu à infecção de um vírus zumbi que assolou a maior parte do planeta, os sobreviventes resistem e vivem como podem.
Um deles é Joel, um homem impiedoso traumatizado pela perda da filha quando o apocalipse zumbi teve início.
Passado mais de 20 anos sobrevivendo em uma sociedade em frangalhos, Joel tornou-se um homem amargurado e sem perspectivas.
Porém, a sua vida muda completamente quando sua amiga, Tess, apresenta para ele a jovem Ellie, uma adolescente que aparenta não ser afetada pelo vírus e que pode ser a chave para mudar o rumo da humanidade.
A partir de então, Joel fica encarregado de atravessar os Estados Unidos para levar Ellie até a sede do grupo Vaga-Lumes, que pode estudar o sangue de Ellie em busca de uma cura.
Claro, essa jornada será repleta de desafios mortais: além dos diversos tipos de zumbis, os dois ainda precisam sobreviver às emboscadas de outros humanos, que não compartilham do mesmo interesse da dupla.
A proposta de The Last of Us é bem mais abrangente do que ser mais um exemplo de “game de zumbis” presente no mercado.
Para além dos combates violentos pela sobrevivência contra criaturas prontas para matar o jogador, a jornada do game é totalmente voltada para o vínculo e as emoções envolvendo os dois principais protagonistas da história.
O convívio entre Joel e Ellie começa com o pé esquerdo. Afetado pela perda da filha e os anos de desesperança, Joel não apresenta o tato necessário para cuidar e demonstrar o afeto que Ellie precisa.
Por sua vez, a adolescente vive um momento de transição, na qual mistura a inocência e o otimismo de sua juventude com a tentativa de projetar uma personalidade mais desafiadora em relação às ordens de Joel.
Contudo, é justamente por iniciarem essa jornada em lados opostos que se torna tão proveitoso passar as próximas horas ao lado deles.
À medida que eles lutam por suas vidas, eles conhecem melhor um ao outro e aprofundam a relação, algo que os deixa mais humanos e permite estabelecer uma conexão mais forte com o jogador.
Por meio desse cenário apocalíptico, o game trabalha o conceito de que “a vida continua” e que é necessário lidar com o luto: ele, pela filha; ela, pelos pais; e ambos — assim como todos os outros — por uma vida que já tiveram e que não pode ser recriada.
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The Last Of Us em outras mídias
The Last of Us teve sua narrativa expandida para outras mídias, o que ajudou a tornar esse mundo ainda mais rico e fascinante para os fãs do game.
Uma delas foi a HQ American Dreams, publicada pela Dark Horse Books, na qual o roteirista do jogo, Neil Druckmann, conta uma trama inédita, mostrando como Ellie conheceu sua melhor amiga, Riley.
Inclusive, essa relação é foco da DLC do jogo, Left Behind, lançada em 2014 e que abrange também a temática LGBTQIA+. Além do lançamento do segundo jogo, que ocorreu em 2020, também há também a produção de uma série para a televisão, produzida pelo HBO.
E aí, o que você achou do texto sobre The Last Of Us, conte nos comentários!