Não se tem mais dúvidas de que o Windows 11 está cada vez mais perto do nosso alcance, afinal, em um evento no dia 24 de junho, a empresa Microsoft deixou claro que ainda este ano, os consumidores já poderão se beneficiar com a experiência da nova geração.
No entanto, nem todas as pessoas ficaram tão contentes assim, já que para instalar a nova versão do Windows, é preciso que a máquina contenha alguns requisitos técnicos fundamentais.
E, além destas exigências, está o TPM 2.0 – que foi pouco comentado durante o evento e que despertou confusão entre muitos consumidores da empresa.
Portanto, para conhecer mais sobre ele e como ativá-lo no seu computador, continue lendo.
Afinal, o que é TPM 2.0?
TPM 2.0 é um componente integrado à placa-mãe, que pode ser tanto embutido quanto separado do processador, que pode variar desde processadores Intel como AMD.
Ele tece um papel importante dentro do computador, uma vez que protege dados sensíveis ou mesmo chaves-criptografadas de serem alvos de criminosos.
Deste modo, cria-se – literalmente – uma barreira física para proteção de dados, de modo a bloquear o acesso às informações presentes na máquina.
No entanto, a estrutura do TPM 2.0 não é exclusividade do Windows, uma vez que até mesmo o Android conta com uma arquitetura parecida para lidar com estes dados e protegê-los de invasores.
A Apple também trabalha com este tipo de hardware em seus aparelhos, especialmente aqueles dispositivos que contenham o componente Secure Enclave.
Por exemplo, desde 2011 a Microsoft oferece suporte aos PCs para integração das máquinas ao TPM 1.2.
Além do mais, essa esta estrutura foi bastante utilizada em máquinas dedicadas ao setor corporativo, uma vez que eram mais procurados por este tipo de consumidores.
A ideia inicial era (ainda é) de proteger PCs ou notebooks que poderiam ter facilmente seus hardwares comprometidos e, assim, colocar toda a estrutura da organização em colapso.
Agora, voltando ao nosso ponto inicial, algumas máquinas já contam com o recurso do TPM 2.0 instalado, embora na maioria das vezes possa estar desabilitado.
Sendo assim, ao tentar instalar a nova atualização do sistema operacional – o Windows 11 – seu computador não conseguirá realizar as etapas seguintes do processo de instalação, mesmo que ele esteja disponível no aparelho.
Como Saber se Tenho o TPM 2.0 no Meu Computador?
Para saber se o seu computador tem o recurso atribuído, é importante realizar certas análises para atestar se o TPM 2.0 está ativo em seu computador, ou não.
Para realizar esta varredura, é bem simples:
- Com a tela do computador aberta na página inicial, pressione as seguintes teclas do seu computador: “tecla Windows + R” ou, Iniciar > Executar;
- Uma caixa de diálogo irá se abrir e, dentro dela, digite “tpm.msc” e tecle Enter para executar;
- Uma nova interface será carregada e dentro da página você terá diversas informações sobre o gerenciamento do TPM do seu computador.
Caso esteja tudo certo, significa que sua máquina está compatível para receber a nova atualização do Windows, se não, ele apresentará uma mensagem informando não ter encontrado um TPM compatível.
Neste caso, segundo a Microsoft, para descobrir se o componente está ativo no computador, é necessário realizar a instalação do software de verificação oficial de compatibilidade.
Basicamente, o programa fará um levantamento do seu computador, de modo que se possa indicar a compatibilidade da sua máquina com a nova atualização do sistema operacional da Microsoft.
Caso o recurso não esteja ativo, ao final da análise, o programa indicará problemas.
O TPM 2.0 pode ser Ativado Através da BIOS
Se mesmo após todas as análises, você ainda não conseguiu encontrar nenhuma informação que acusasse que o seu aparelho conta com o recurso, sem problemas.
Você pode tentar uma última alternativa, que é através das configurações da BIOS do seu computador.
Entretanto, é importante estar atento à nomenclatura e, especialmente a CPU/placa-mãe do seu PC, uma vez que elas interferem diretamente na experiência de cada uma.
Por exemplo, nos processadores Intel, o componente TPM 2.0 pode ser denominado por Tecnologia de Confiança da Plataforma Intel (ou PTT) – ela exerce a mesma função que o chip TPM 2.0.
Por outro lado, nas placas AMDS Ryzen, o recurso estará disposto como fTPM.
Diante disso, é importante ressaltar que nem sempre é uma tarefa fácil encontrar este recurso ativo no computador, principalmente devido às suas diversas denominações.
É considerado descobrir o modelo da sua placa-mãe/CPU, procurar pelos detalhes sobre a peça a partir de manuais PDF – que podem ser encontrados até mesmo através de uma simples busca no Google – e utilizar o recurso CRTL + F para encontrar especificações sobre o componente TPM neste equipamento.
Deste modo, é muito simples saber onde exatamente você deve ir para realizar a ativação do recurso TPM 2.0 na sua máquina e, assim, estar elegível para instalar a nova versão do Windows no seu computador.
Ah, e lembrando que após a ativação, você deve salvar todas as alterações e reiniciar o computador para que ele termine de fazer a instalação de maneira adequada, OK?
E claro, caso nenhuma destas alternativas tenham dado certo, as únicas soluções para ter o Windows 11 nas suas mãos, é realizando a compra do componente TPM 2.0.
Ou mesmo adquirindo uma placa-mãe que seja mais moderna (oitava geração) e atenda aos requisitos básicos de compatibilidade com a nova geração.
Conclusão
Notou como o chip TPM 2.0 é tão importante para aqueles usuários que desejam ter a sua disposição a nova atualização de sistema operacional da Microsoft?
Não só isso, é ele também que garante a proteção de dados sensíveis do seu hardware contra invasores.
Ou seja, você não só estará garantindo a boa execução das tarefas pelo computador a partir de uma interface totalmente nova, como também estará protegido contra (praticamente) quaisquer tipos de ataques que possa sofrer.
E claro, a desvantagem de não adquirir uma CPU que seja compatível com a nova geração de computadores da Microsoft, é que sua máquina só terá suporte até outubro de 2025 – então é algo a se pensar se vale ou não a pena.
E se este artigo foi útil pra você, temos certeza que vai gostar de saber mais sobre o Windows 11: o novo sistema da Microsoft.
Até mais!