No momento em que estamos vivendo, muito se fala sobre a transformação digital e suas mudanças propostas em todas as áreas, seja no marketing, nas vendas, na indústria, lazer e muito mais. Essa transformação é a chamada revolução industrial 4.0, que movimenta o planeta todo com novas tecnologias.
Até mesmo as pessoas que não fazem ideia do que seja a revolução 4.0 já sentem em suas vidas a mudança de paradigma e impactos de tecnologias mais atuais. Dessa forma, mesmo sem compreender as novidades, ainda assim elas têm a certeza de que veem muitas mudanças.
Muito disso foi impulsionado pela mudança do conglomerado de empresas digitais do Mark Zuckerberg, que tinha o nome de Facebook e agora se chama Meta. Este rebranding mostra o que temos pela frente, uma era digital completamente nova e inexplorada, pois, até mesmo uma das maiores empresas do mundo, dona de aplicativos que utilizamos todos os dias, reposicionou-se por conta da transformação digital.
Essa transformação vai afetar sem sombras de dúvidas todas as áreas da nossa vida, sendo encorajada por conta de tecnologias, como a internet das coisas, 5G, metaverso, inteligência artificial, computação em nuvem e muito mais.
Isso abre um mundo novo de possibilidades, principalmente no mundo da saúde, que apesar de ser tão delicado está sempre carente de novas e melhores funcionalidades e possibilidades.
A princípio, pode até parecer que tais evoluções e mudanças não impactam a saúde, ficando completamente restritas às outras áreas da vida. Porém, colocando em perspectiva, fica óbvio que estamos prestes a viver a transformação digital na área da saúde, rompendo com muitos dos processos tradicionais e inaugurando uma nova era.
Um exemplo simples, mas que serve para pontuar muito bem, é o de uma tecnologia que já existe há um bom tempo. Trata-se da impressora 3D que surgiu com uma funcionalidade comum, e que normalmente é utilizada para fazer bonecos, peças e afins. No entanto, hoje em dia, estão sendo feitos estudos para viabilizar a fabricação de órgãos humanos para suprir a demanda diante de uma baixa quantidade de doadores.
Esse estudo mostra muito bem que um avanço comum, ao ser aplicado para a saúde, tem a capacidade de salvar muitas vidas, e essa é a principal proposta das novas tecnologias e transformação digital da saúde.
Por mais que estejamos apenas no início das mudanças, já é possível vislumbrar o que está por vir. Diante disso, listamos aqui algumas das principais mudanças que a nova era da tecnologia 4.0 vai trazer para a saúde humana. Confira!
Dados como fonte de saúde
Um dos pilares mais importantes das transformações digitais é o uso dos dados, ou seja, informações dos usuários. No quesito social, isso pode ser visto como as preferências, vontades e afins, porém, ao serem aplicados na saúde assumem uma outra postura.
Levando-se em conta informações, como histórico de doenças e problemas, retrospecto familiar, predisposição genética, problemas neurológicos, análise de DNA para prevenir possíveis problemas e muito mais.
Com isso, já é possível que no momento do nascimento de uma criança tenha mapeado todos os possíveis problemas que podem ser desenvolvidos ao longo da sua vida.
Monitoração de saúde
Muitas das clínicas e consultórios já fazem uso de algumas tecnologias e programas como a TDSA Sistemas para clínicas, que visam uma maior agilidade e gestão por parte da empresa.
Portanto, com tecnologias como metaverso e outras é possível realizar teleconsultas, ou seja, não é mais necessário estar no mesmo ambiente físico para falar e receber um retorno de um médico.
Sendo assim, a telemedicina rompe completamente diversas barreiras, uma vez que se pode atender pacientes de qualquer lugar, conversar, ouvir os problemas, consultar outros profissionais, emitir laudos e prescrever medicamentos de forma rápida e com precisão.
Cirurgias a distância
Uma das principais mudanças esperadas por parte dos profissionais da saúde é a possibilidade de ocorrer cirurgias a distância, o que vai gerar um alto ganho social e de saúde para o brasileiro, visto que não será mais necessário o transporte de pacientes ou então procedimentos paliativos.
Com os equipamentos corretos, passará a ser possível que um médico esteja em um grande centro metropolitano como São Paulo, por exemplo, e operar remotamente um paciente que esteja em uma comunidade ribeirinha no Amazonas.
Esse tipo de procedimento sana de vez uma das grandes questões da saúde brasileira que é a má distribuição dos profissionais. Com a chegada dessas tecnologias, muitas vidas serão salvas e impactadas positivamente.
Robótica em procedimentos cirúrgicos
Os avanços da tecnologia não vai fazer somente com que as pessoas sejam operadas remotamente, mas também que os procedimentos convencionais sejam muito mais precisos e efetivos e menos invasivos.
Operando com o auxílio da robótica é possível limitar os movimentos humanos e diminuir muito as chances de erros médicos, deixando a cirurgia cada vez mais precisa, potencializando assim as habilidades do médico e tornando-a menos agressiva para o paciente, sem contar que a recuperação passa a ser menos complexa e mais rápida.