A falta de conhecimento técnico na área pode prejudicar uma escolha assertiva a respeito do software responsável pela proteção da sua rede doméstica ou corporativa. Pensando nisso, saiba como identificar se você tem o melhor antivírus para as suas necessidades.
Como funciona um antivírus
Considerando o aumento de 86,6% no número de ciberataques no Brasil é imprescindível que você invista em uma ferramenta que impede a ação desses criminosos.
Um bom software de antivírus que vai de encontro com as necessidades exigidas pelo sistema operacional que você utiliza é capaz não apenas de proteger o seu computador e impedir tais ataques, mas também de deter os hackers para que não acessem o seu aparelho.
Assim como permitem que você faça compras e utilize os bancos online sem nenhum risco iminente durante a transação, além disso, você não conhece nenhum tipo de risco ao pré-preencher as senhas, assim como assegura a proteção de todas as suas fotos, vídeos e arquivos com a criptografia.
Antivírus doméstico X corporativo: qual a diferença?
Antes de mais nada, é necessário comparar a quantidade de dispositivos que precisam ser protegidos.
Em uma rede doméstica, como o próprio nome sugere, a segurança compreende apenas as pessoas da residência que utilizam os dispositivos. Entretanto, no caso de uma rede corporativa a quantidade é muito maior, e considerando que um deles seja infectado, toda a rede pode ser atingida.
Além disso, é interessante prezar pela usabilidade. Quando há alguma atualização, o usuário pode solicitar de acordo com a sua disponibilidade que tal comando seja implantado.
Entretanto, o mesmo não ocorre em um ambiente corporativo. Por isso é interessante que o processo seja realizado de uma forma automatizada para que as tarefas não sejam prejudicadas. Para facilitar tal demanda, é possível contar com centrais de gerenciamento.
Por que investir em um antivírus pago?
Ainda que as soluções gratuitas sejam eficientes, é preciso ter em mente que nem sempre elas são assertivas para a sua necessidade. Se você quer uma proteção mais robusta, saiba que vale a pena adquirir um antivírus pago.
Diferentemente do que acontece com os modelos mais básicos, os pagos são atualizados com mais antecedência, de forma que garante uma proteção mais assertiva frente ao requinte das ações dos hackers.
Atualmente não dá para ficar sem um bom antivírus, para quem tem noção de internet já é perigoso, imagina para as pessoas leigas, conheço várias pessoas que foram vítimas de phishing, olhando alguns links desses, parecem mesmo o site verdadeiro, tem cadeado verde, ssl, links acimas de qualquer suspeita.
As vezes a única diferença para o site oficial é apenas alguma letra, e cá entre nós, em época de informação, que tempo vale ouro, ninguém vai ficar conferindo link por link que clica, é aí é que entra o antivírus, ele fará esse papel para você.
Uma outra coisa comum são os links de whatsapp, existem aplicativos, que tem o objetivo de criar link para whatsapp, mas esse não é o único, existem diversos sites que fazem esse trabalho e alguns podem ter más intenções, um antivírus mais uma vez é a melhor solução.
Conheça mais sobre a história do antivírus!
Além de conhecer mais a respeito sobre o antivírus, e como é importante entender sobre as suas necessidades para saber se o programa escolhido vai de encontro com aquilo que você precisa, é interessante também aprender sobre a história do antivírus e como essa proteção virtual surgiu.
Os anos 80 foram a época em que os computadores invadiram o cotidiano da grande massa, além disso, a década também é conhecida pelo período no qual o primeiro malware que se tem conhecimento surgiu.
Se hoje os vírus são responsáveis por malfeitorias, e de prejuízos enormes, lá atrás ele era extremamente inofensivo. Na realidade, ele “nasceu” apenas com a função de causar incômodo, sabia disso?
Richard Skrenta criou o primeiro antivírus. Ele atrapalhava a navegação do usuário, pois mostrava um poema a cada 50 reinicializações de computadores infectados. Anos após a popularização, mais precisamente em 1984, um estudo de Frederick B. Cohen publicou o termo “vírus informático”, com o significado de “um programa capaz de infectar outros programas, modificando-os de modo a incluir-lhes uma cópia evoluída de si mesmo.”
Entretanto, o que antes parecia – de certa forma inofensivo – mudou no final da década. Isso porque, em 1989, os vírus passaram a causar danos, não apenas à rede doméstica de máquinas, mas também para ambientes corporativos – onde o potencial para infectá-los é muito maior por conta do número de computadores conectados à mesma rede.
A partir disso, os hackers perceberam que os ciberataques tinham um potencial maior.
Com o tempo, foram se “aprimorando” – por assim dizer – e passaram a fazer o roubo de dados, além de semear o caos de diversas outras formas.
Por isso é importante fazer uso de tecnologias compatíveis com os mais diferentes tipos de sistemas operacionais. Assim é possível detectar os hackers preventivamente, para então efetuar compras e usar o banco online com segurança, assim fazer como o armazenamento de senhas sem o risco de que tais informações sejam roubadas, e também de criptografar imagens.
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